Projeto Xingó deve beneficiar Semi-Árido sergipano

Hoje às 9 horas, aconteceu, na sede da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e o Parnaíba (Codevasf) Sergipe, uma exposição sobre o Empreendimento Xingó. O evento contou com a participação de deputados federais e estaduais, dirigentes e técnicos de órgãos Federais e do Estado com representação na região.

Na abertura do evento o superintendente regional da Companhia, Paulo Viana, lembrou que os parlamentares terão um papel importante na viabilização de recursos para conclusão dos estudos e implantação do Empreendimento. Ele aproveitou ainda para explicar que o objetivo da reunião era esclarecer a classe política e todos os órgãos presentes sobre o projeto.

O diretor de Engenharia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Clementino Coelho, falou sobre a importância da ação, que segundo ele, pretende promover o desenvolvimento sustentável da região Semi-Árida do Estado, através dos usos múltiplos dos seus recursos hídricos.

Durante a reunião foi feito um resgate histórico do Empreendimento e discutidos objetivos, ações em andamento e os próximos passos a serem dados. Alguns pontos foram ainda esclarecidos pelo gerente de Projetos, Afonso Celso Marques, da Corpo de Engenheiros Consultores Ltda. (Engecorps), empresa contratada pela Codevasf para elaboração dos estudos.

Histórico – Retomado em maio de 2005 o Projeto têm como proposta promover o desenvolvimento sustentável do Semi-Árido sergipano, tendo como base o aproveitamento do rio São Francisco para usos múltiplos. A iniciativa pretende construir uma rede de canais, reservatórios e estações de bombeamento que possibilitem o fornecimento de água para a região do Semi-Árido. Isso permitiria o abastecimento da área para fins econômicos (indústria, agricultura, pecuária, piscicultura, irrigação) e para uso doméstico e público.

Segundo seus autores, o Projeto Xingó irá beneficiar cinco Municípios do Semi-Árido sergipano: Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória. Os estudos indicaram uma área de 98 mil hectares de atendimento direto para múltiplos usos – abastecimento humano, agroindústria, piscicultura, dentre outros; conforme informa a Codevasf.

A expectativa é de que o Projeto gere cerca de 61 mil empregos diretos e indiretos. O custo das obras deve ser de aproximadamente R$ 500 milhões. O estudo de Pré-Viabilidade concluído no início de 2001, apontou o Movimento dos Sem Terra como um dos maiores beneficiários do Projeto, pois na região existem 1.629 famílias assentadas e 2.200 acampadas, somando aproximadamente 18 mil pessoas.

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