De acordo com o promotor Alonso Gomes, o julgamento deve prosseguir até a noite desta terça. “A pena prevista na lei para O pai de Marley contou à reportagem do Portal Infonet que não existe pena que possa apagar a mágoa em toda a família. “Foi a maior traição que ele poderia ter feito com todos nós. Eu dei emprego a esse rapaz, coloquei ele na minha casa, depois dei apartamento e ele matou a minha filha. Ainda na delegacia, o pai dele veio me abraçar. Eu disse: Sérgio, se ele pegar 100 anos de cadeia, vou lutar para que pegue 120”, enfatiza o “Sr. Macedo”, como é conhecido. Marley e Pablo tiveram gêmeos, dois meninos, que à época do crime estavam com três anos. Hoje com seis anos, eles suprem a falta dos pais com o carinho dos avós. “Os meninos são submetidos a acompanhamento psicológico, assim como eu e minha esposa. Eles moram conosco e a gente procura sempre protegê-los. Tudo o que eles perguntam a gente fala, pois a orientação psicológica é para falar sempre a verdade”, ressalta o Sr. Macedo, que tem mais uma filha, atualmente com 17 anos. À medida em que os depoimentos iam sendo prestados, a Todos os depoimentos feitos no período da manhã enfatizaram o sentimento de ciúmes por parte de Pablo, por Marley estar namorando e não aceitar reatar o relacionamento que havia sido rompido há cerca de seis meses. O pai de Pablo, o engenheiro Sérgio Vasconcelos está acompanhando o julgamento. O Portal Infonet continuará fazendo a cobertura jornalística. Por Aldaci de Souza
Pablo ficou pensativo todo o tempo
Prossegue no fórum Gumercindo Bessa o julgamento de Pablo Figueiredo Vasconcelos, acusado de ter assassinado a ex-companheira Marley Dias Nascimento no dia 13 de abril de 2007, com um tiro na cabeça. Até o meio-dia desta terça-feira, 31, a juíza da 8ª Vara Criminal, Aidil Oliveira Teixeira, já tinha ouvido os depoimentos do pai da vítima, o Sr. Antônio Macedo Nascimento Filho, de um morador do condomínio em que o crime aconteceu [casa de praia dos pais dele], a enfermeira do Samu que foi até o local e duas amigas de Marley.
o crime de homicídio qualificado é de 12 a 30 anos e por porte ilegal de arma é de dois a quatro anos. As provas são contundentes”, explica o promotor. Pai de Marley presta depoimento
angústia estava nítida na fisionomia da mãe de Marley, a Srª Ana Adélia. Em alguns momentos ela chorava muito, em outros ficava pensativa; horas fixava o olhar à frente, mas sempre apertando um terço nas mãos. “Eu somente vou me pronunciar ao final. É muito duro estar relembrando tudo isso”, afirmou durante os poucos minutos que deixou o Tribunal do Júri. Pai da vítima: “Foi uma traição”
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