Provas de dois cargos do concurso de Socorro serão anuladas

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A procuradora Andréa Vila Nova, do município de Nossa Senhora do Socorro, decidiu anular as provas para dois cargos do concurso público para a Prefeitura do município, realizado ontem em algumas escolas da Grande Aracaju. Os concorrentes inscritos para os cargos de Assistente Administrativo e Operacional deverão realizar novos testes após os problemas ocorridos na Escola José Freire Costa Pinto e na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

 

De acordo com a procuradora, os candidatos serão pré-avisados sobre a nova data e em quais termos será feita a nova prova, porém Andréa garantiu que serão mantidas as normas do edital do concurso. “Todos tinham pleno conhecimento das regras sobre o fechamento do portão. Esse detalhe foi maciçamente ratificado em todos os meios de comunicação e de todas as maneiras possíveis”, explicou.

 

A procuradora informou que além do edital, a informação a respeito do horário de chegada dos candidatos estava impressa no documento de confirmação de inscrição (enviado via mala-direta) e no manual do candidato.

 

Parte de uma prova jogada pela janela
VIOLÊNCIA – Após o fechamento dos portões, houve muita confusão em muitas escolas da capital e do município de Socorro. De acordo com alguns candidatos, o problema ocorreu devido a dois fatores: o primeiro seria que eles não tinham conhecimento sobre o horário de fechamento dos recintos e o segundo seria que em algumas escolas, os portões foram cerrados antes da hora especificada no edital.

 

O problema não ficou concentrado em apenas uma escola e foram registradas ocorrências no Colégio Atheneu Sergipense, no Cefet, na Escola Marinalva Alves, no Colégio Djenal Tavares de Queiroz e na UFS (onde o foco de queixas foi maior). Segundo uma professora do Colégio Marinalva Alves, os organizadores do concurso precisaram discar para o 190, porém as linhas estavam congestionadas.

 

Na Universidade Federal, o problema foi ainda maior. Segundo a promotora, as salas de aula foram invadidas, algumas provas foram jogadas pela janela e várias janelas foram quebradas. Houve casos de agressão física contra candidatos e agressões verbais entre fiscais e inscritos.

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