Ontem, apesar da forte chuva que caía na cidade, o público compareceu, em peso, às tendas montadas pelo Circuito Cultural Banco do Brasil no Parque da Sementeira. Em seu último dia, o circuito teve uma programação marcada pelos novos valores da música sergipana e pela apresentação do espetáculo “O Santo e a Porca”, com a Companhia Ôxente de Teatro. Como ontem foi o Dia das Mães, a programação também prestigiou mamães com uma apresentação especial do coral Canarinhos de Aracaju. O Circuito, que iniciou no último dia 7, segundo os organizadores, alcançou o seu objetivo: levar arte para todas camadas sociais e valorizar os artistas locais. MÚSICA COM SOTAQUE – As bandas sergipanas selecionadas para participar do evento foram a NaurÊa, Maria Scombona e Reação. As três bandas arrasaram, mostrando que já têm público fiel, que acompanhava, cantando e dançando, as apresentações. Após os shows, o público também teve a oportunidade de votar naquela que considerou a melhor banda da noite. A mais votada deverá participar do CD coletânea do Circuito, que será lançado no final do ano. O resultado de qual banda foi escolhida pelo público em Sergipe, segundo os organizadores, sairá em breve. OFICINAS – Outro ponto alto do Circuito Cultural BB foram as oficinas ministradas. Na sexta-feira, o grupo sergipano de teatro de rua, Imbuaça, ministrou uma oficina sobre danças populares. No sábado, foi a vez do público lotar a tenda principal para assistir ao seminário de fotografia, ministrado por Eugênio Sávio, fotógrafo oficial do Circuito Cultural. O evento foi prestigiado, principalmente, por estudantes de comunicação e profissionais ligados a essa área. O currículo de Sávio é extenso, ele já trabalhou no jornal Folha de São Paulo, Editora Abril, além de fazer a cobertura de duas Copas do Mundo e de desenvolver uma pesquisa sobre fotojornalismo digital. O público também foi ao delírio com o show, no sábado, de Morais Moreira, que cantou antigos sucessos como “Eu também quero beijar” e “Chame gente”.