Queda de ponte: Crea vai concluir relatório em 60 dias

Rompimento da adutora aconteceu dia 9 de maio (Foto: Arquivo Infonet)

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) ainda não concluiu o relatório que irá apontar as causas do desabamento da ponte de Pedra Branca ocorrida no dia 9 de maio no município de Laranjeiras.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato nesta quarta-feira, 27, com o presidente do Crea/SE, Arício Menezes, que está em um evento em Brasília, mas informou que o conselho já instaurou uma comissão formada por técnicos do Crea, com o intuito de elaborar e emitir um relatório sobre o desabamento. “Já foi instaurada a comissão na segunda [25] por meio de uma portaria para apurar as causas do desabamento. O relatório ainda não foi concluído e os técnicos têm 60 dias para concluí-lo”, conta.

A equipe do Portal Infonet também entrou em contato com a assessoria de comunicação da Deso para saber sobre a apuração do desabamento. A assessoria informou que não conseguiu obter contato com o engenheiro responsável por acompanhar o serviço na ponte, mas ficou de posteriormente enviar uma resposta ao Portal. Até a publicação desta matéria, nenhum esclarecimento foi enviado. A equipe de jornalismo está à disposição através do telefone (79) 2106-8000 ou do email jornalismo@infonet.com.br

Vítimas

O senhor Juracir da Silva Santos, 63, que foi vítima do desabamento, recebeu alta do Hospital de Urgência (Huse) e passou por um procedimento cirúrgico no dia 19 deste mês, após sofrer fratura no fêmur.

Segundo a assessoria de comunicação do Huse, as outras duas pessoas que também foram vítimas do desabamento [Adeilson Santos, 25 anos, e Erivaldo Magno, 44 anos] receberam alta na mesma semana.

Relembre

Parte de uma ponte que fica na BR 101, no povoado Pedra Branca, na divisa entre os municípios de Laranjeiras e Maruim. Por conta do desabamento e do rompimento da tubulação da adutora do São Francisco, a população ficou prejudicada, já que 70% do abastecimento de água ficou comprometido.

Por Aisla Vasconcelos