Radialistas fazem nova carta

Reunião teve quase 50 radialistas

Os radialistas de Sergipe, decidiram em Assembleia que, irão redigir uma nova carta reforçando os pedidos da primeira e acrescentando os pontos discutidos nesse segundo momento. A reunião ocorreu no último sábado,18, com a presença média de cinquenta radialistas sergipanos da capital e do interior. O principal tópico foram questões relativas a cobertura política no rádio.

O segundo encontro promovido pelo Sindicato dos Radialistas de Sergipe em parceria com a organização internacional Artigo 19 e com o apoio da Federação dos Radialistas do Brasil (Fitert). Os profissionais que tiveram a oportunidade de dividirem as experiências e as dificuldades de cobrirem temas relacionados a política em diferentes regiões do estado.

Muitos profissionais lidam com problemas semelhantes, como agressões verbais e físicas, controle editorial e dificuldade de cobertura e acesso à informação em períodos eleitorais e todos esses temas foram expostos e discutidos entre todos os presentes. A questão da violência contra radialistas foi trazida por profissionais do interior que lembraram também a falta de resposta do Estado sergipano às medidas de segurança solicitadas pelos radialistas presentes no primeiro encontro realizado em fevereiro de 2014.

O encontro contou ainda com uma oficina jurídica sobre processos judiciais, uma realidade para muitos dos radialistas presentes. A advogada da ONG Artigo 19, Camila Marques, apresentou aos participantes dados e informações a respeito dos processos judiciais movidos contra comunicadores no Brasil, além de argumentos importantes e que podem ser utilizados para defender a liberdade de expressão desses profissionais, baseando-se no direito nacional e internacional. Casos emblemáticos ilustraram a oficina, como o do jornalista sergipano e conhecido por muitos participantes, Cristian Goés, condenado por uma crônica.

"Nossa principal intenção com esses encontros é que os comunicadores tenham a oportunidade de trocar ideias e, sobretudo, dividirem experiências que mostrem que eles não estão sozinhos nos desafios que encontram para desempenharem suas atividades. Pelo contrário, as violações aos profissionais de comunicação são sistemáticas e quanto mais os profissionais perceberem isso, maior a capacidade de atuarem de maneira coletiva e darem maior visibilidade as suas causas", afirma Júlia Lima, responsável pela área de Proteção da Liberdade de Expressão da Artigo 19.

Fonte e foto: Ascom sindicato

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