O Governo Federal ainda não saiu da encrenca com o chamado caso Waldomiro, mas pretende abrir uma nova frente de discussão. Trata-se da reforma sindical, cujo projeto deve seguir para o Congresso ainda neste mês de abril. É que a reforma vai atingir em cheio o bolso da maioria dos trabalhadores, com a substituição do imposto sindical obrigatório pela contribuição sindical. Pelo texto do governo, o imposto sindical que hoje corresponde a 3,3% do salário de um mês do trabalhador – um dia de salário – poderá chegar a até 13% da nova cobrança. O caixa dos sindicatos recebeu mais de 600 milhões somente com a arrecadação do imposto sindical de um dia de trabalho de cada assalariado, em 2002. Pelo novo limite, este número vai quadruplicar.