O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detectou que no mês de maio deste ano, a produção industrial cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas em comparação ao ano passado. A região Nordeste, apesar do crescimento, não conseguiu se manter acima da média nacional, alcançando o índice de 1,9%. Já o Estado do Rio Grande do Sul apresentou uma queda de 2,4%. No acumulado de janeiro a maio, todos os locais apontaram crescimento, com exceção do RS. Frente à média do primeiro trimestre deste ano (3,8%), o bimestre abril-maio (5,9%) mostrou aumento no ritmo de crescimento, ambas as comparações contra iguais períodos. No índice acumulado, a taxa mais elevada no desempenho regional permaneceu com o Amazonas (18,1%), expandida, principalmente, pela produção de material eletrônico e equipamentos de comunicações (telefones celulares e televisores). A região Nordeste apresentou um índice de 5,9% através da produção de alimentos e bebidas. A produção industrial da região Nordeste apresentou, em maio, resultados positivos nos indicadores industriais mensal (1,9%), anual (5,9%) e nos últimos doze meses (8,4%). Pelo décimo sexto mês consecutivo, a produção industrial nordestina apresentou expansão no indicador mensal. A maior contribuição veio de produtos químicos (12,1%), com o aumento da produção de sulfato de amônio e polietileno. Outros produtos que contribuíram para esse crescimento foram a boa performance dos alimentos e bebidas (2,8%); e dos minerais não-metálicos (11,4%) por conta da fabricação de elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto. No caso das retrações, estas aconteceram no campo do refino de petróleo e produção de álcool (-9,2%) e na metalurgia básica (-12,7%).
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