Renantique: música erudita de alta qualidade

Acontece, no próximo dia 14 de junho, no Conservatório de Música de Sergipe, o concerto do Conjunto de Música Antiga Renantique, apresentando músicas da Idade Média, Renascença e início do Barroco. O Conjunto, criado em 1996 por integrantes do grupo Flautas Doces do Centro de Criatividade, apresenta-se com instrumentos de época, os quais tomaram vulto na Europa e Estados Unidos desde meados deste século. Em entrevista exclusiva para ao <i>InfoNet Notícias</i>, Edmundo Freire Teles, voz, baixo e percussão do Renantique, fala sobre o Conjunto e sua história.

<i>Por Neila Santana</i>

<b>INFONET NOTÍCIAS – Como surgiu o nome “Renantique” e a necessidade de montar um grupo desse porte em Sergipe?</b>

<b>EDMUNDO FREIRE -</b> Este nome foi uma idéia de uma das integrantes do grupo. Confesso que no início não gostei muito da idéia, pois ela juntou dois termos: Renascença e “Antiquo”. Começamos estudando a flauta doce, depois despertando interesse pelas músicas da Idade Média, Renascença e início do Barroco.

<b>IN – Quantos componentes fazem parte do conjunto atualmente? A constituição é a mesma da época de formação do grupo?</b>

<b>EF -</b> Hoje somos sete. Só aconteceu uma alteração por causa das viagens. Alguns vão estudar fora e um de nossos componentes ficou em São Paulo, mas as três pessoas que fundaram o Conjunto ainda permanecem. Nós pretendemos aumentar o número de integrantes por conta da variedade de instrumentos.

<b>IN -Vocês recebem algum incentivo por parte de órgãos públicos ou privados? </b>

<b>EF -</b> Não. Somos um grupo totalmente independente. Quando contamos com algum incentivo, é por parte de amigos, que nos fornecem quantias em dinheiro. Além disso, o Governo do Estado nos ajuda com a impressão de cartazes dos eventos.

<b>IN – Como é feita a adesão de um novo integrante ao Renantique e qual a forma de apresentação do grupo? Vocês cobram ingressos pela apresentação?</b>

<b>EF -</b> Somos um grupo didático, não uma escola. Não ensinamos a tocar os instrumentos. Usamos o didatismo no palco, nas apresentações. Tentamos situar, historicamente, as pessoas que vão assistir. Nossos espetáculos são gratuitos, pois fazemos isso por amor.

<b>IN – Quando será a próxima apresentação do Conjunto e o que vocês pretendem trazer de novo? </b>

<b>EF -</b> Nossa próxima apresentação será no dia 14 desse mês, no Conservatório de Música, com algumas novidades, como o repertório e a apresentação de dois novos instrumentos, os quais chegaram hoje. Além disso, no final do ano faremos uma apresentação no Teatro Tobias Barreto, unindo a música renascentista da França com a dança. Este último apresentado por um grupo de Curitiba.

<b>IN – Vocês têm ou pensam em lançar um CD?</b>

<b>EF -</b> Ainda não temos um CD gravado, mas pensamos em lançar um, mas com cautela. Queremos lançar, mas não gravado em uma gravadora comum. Queremos fazer isso em uma capela ou museu, de preferência na Capela do Museu de Artes Sacras, para podermos manter a fidelidade do nosso som, a qualidade técnica do pessoal e uma “instrumentália” maior.

<i>Web Editora: Waneska Cipriano</i>

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