Renúncia de membros da Junta Eleitoral evidencia briga pelo Sindijor

A eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe – Sindijor – tem registrado lances dignos das páginas dos jornais. Na última semana, o presidente e um membro da Junta Eleitoral, os jornalistas Euler Ferreira e Carlos França, renunciaram aos cargos. Em carta publicada em diversos órgãos de imprensa, eles alegaram que o grande motivo da desistência foi a decisão do atual presidente do Sindicato, Enoque Araújo, tornar sem efeito a deliberação da Junta em anular o registro da Chapa 2 – encabeçada pelo próprio Araújo. A Junta, que foi convocada pelo presidente do Sindjor, anulou a chapa por entender que a mesma só registrou a inscrição após a data permitida pelo edital da eleição. “Nós renunciamos porque somos pessoas sérias. Como é que alguém publica três editais, mantendo em todos eles o mesmo período de inscrição para as chapas, – de 5 a 25 de maio – e quando termina o prazo, após apenas uma chapa registrar a candidatura, essa mesma pessoa publica outro edital – que saiu em 27 de maio – prorrogando o prazo para ele próprio registrar a sua chapa?”, questiona Euler Ferreira. Com a saída de Ferreira e França, a Junta continua atuando com os outros dois membros remanescentes, os jornalistas Elizeu Menezes e Charles Hardman. “Eu faço parte da Junta desde o início e tomei como surpresa a renúncia dos outros membros. Fiquei preocupado porque eles se reuniram e tomaram decisões sem consultar os outros membros, nos sentimos alijados do processo. Além do mais, Euler Ferreira se arvorou no direito de auto-nomear-se presidente”, alfineta Eliseu Menezes. Segundo ele, os membros remanescentes decidiram aceitar que as duas chapas concorram ao pleito. Para Carlos França, existe pressão para manter as duas legendas no processo eleitoral. “Vemos isso como uma manobra de pessoas interessadas em conquistar o Sindicato a qualquer custo e com isso não concordamos de maneira nenhuma”, ressalta. Sobre a acusação de ter se auto-intitulado presidente, Euler Ferreira rebate. “Enoque, ao me convidar para fazer parte do processo, indicou-me como presidente”, afirma. Para Menezes, Enoque não tinha esse direito. “Enoque convida os membros, mas não pode eleger presidente de Junta, essa deve ser uma decisão do grupo”, diz. Independente de quem é quem na Junta, o fato é que a decisão tomada pelos membros então constituídos foi anulada. Irregularidades?

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