Representantes das categorias que compõem o Movimento Polícia Unida se reuniram na manhã desta quarta-feira, 26, com o secretário de Segurança Pública, João Eloy de Menezes, para tratar das pautas de reivindicação das categorias.
Em nota, a SSP afirmou que durante a reunião, todos os representantes das categorias foram ouvidos pelo secretário e que as discussões já estão sendo encaminhadas ao Governo do Estado.
“Na reunião, o secretário reafirmou mais uma vez que os projetos estão sendo discutidos junto à Secretaria de Estado da Administração (Sead) para verificar o impacto financeiro e também junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para verificar procedimentos legais. Depois o projeto será apreciado pelo governador do estado e será apresentado na mesa de negociações”, diz a nota.
Além disso, ficou decidido que as categorias poderão discutir o projeto, sugerir adequações, melhorias, eventuais supressões.
“Ficou acordado que o Movimento participará de todo processo de negociação para que tenhamos um Projeto de Lei que atenda a todas as categorias, incluindo ativos e inativos”, afirmou Adriano Bandeira, Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE).
“Saímos, diante disso, satisfeitos, mas também conscientes de que só chegamos nessa etapa em razão de toda nossa mobilização, do engajamento da categoria. A gente não pode abrir mão da mobilização, do engajamento sob pena de voltar à estaca zero, perder o que nós já conquistamos até aqui que foi, pelo menos, a abertura do diálogo. Nós consideramos que agora o diálogo foi aberto. A negociação ainda não começou, mas o secretário de segurança se comprometeu com a negociação entre governo e categorias através de representantes do Movimento Polícia Unida”, disse Isaque Cangussu, presidente Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol).
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), Adriano Reis, o movimento ainda continua vigilante, uma vez que não se sabe o teor do projeto.
“É bom frisar que a nossa pauta é a periculosidade, embora o governador tenha dito ao secretário que não discute, nesse momento, a periculosidade. Queremos dizer que continuamos exigindo, querendo a periculosidade”, afirma.
O caso
Desde o dia 11 de janeiro, as categorias de segurança vem lutando em busca do pagamento do adicional de periculosidade, da reposição inflacionária e, mais recentemente, pelos projetos de reestruturação das carreiras policiais, pelo Governo do Estado.
Ontem, o movimento deflagrou seu terceiro ato do mês de janeiro. As categorias reivindicavam informações e participação na elaboração do Projeto de Lei – anunciado pelo Governo do Estado – que visa reestruturar as carreiras policiais. O Estado havia divulgado que o projeto já está em fase de construção e que será enviado no início de fevereiro para a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), momento em que acaba o recesso parlamentar.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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