No dia 20 de outubro, quinta-feira, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Nacional e de Sergipe, com a Federação Nacional de Hotéis Bares Restaurantes e Similares (FNHBRS), realizarão um movimento em protesto às taxas cobradas pelas operadoras de tíquetes-refeição. Os restaurantes que aderirem ao movimento não estarão aceitando pagamento por meio de tíquetes na data marcada. A decisão foi referendada em reunião do Conselho de Administração, nos dias 22 e 23 de setembro. Ficou definido que todas as seccionais deverão se mobilizar para obter o máximo possível de adesão dos associados da Abrasel e dos outros restaurantes em cada Estado. O movimento recebe o apoio da Confederação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh). Segundo o presidente da Abrasel de Sergipe, Álvaro Egerland, as taxas chegam a até 8%, com custos totais que superam 10%. Segundo a entidade, foi assinado um acordo entre a Assert, Abrasel, FNHBRS e diversos sindicatos, onde ficou prometida uma taxa máxima de 3,5% no primeiro ano dos tíquetes eletrônicos e de 2,5% a partir do segundo ano. O gestor explica que o trabalhador paga uma refeição a mais em cada 18 que faz, somente devido às cobranças de taxas. Os manifestantes disseram ainda que encaminharão cartas aos senadores e deputados federais esclarecendo os motivos que levaram o setor a se organizar e realizar esse movimento contra as operadoras. Será solicitado o apoio dos políticos para que intercedam junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, no sentido de eliminar imediatamente a prática de concessão de descontos para as empresas que adquirirem os tíquetes refeição e para que as operadoras do sistema cumpram o acordo assinado em 2002, que limita as taxas em 3,5%.
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