Retrospectiva: Quem foi Pipita

Fotos do menor foram expostas em diversos pontos para facilitar buscas
Com apenas 17, o menor de iniciais C.R.S., mais conhecido como Pipita, vinha aterrorizando o interior do Estado de Sergipe desde o final do ano passado. Apesar de pouca idade, os crimes que cometeu são dignos de ficha policial de gente grande: homicídios, estupros, roubo e outros tantos delitos.

 

Depois de diversas buscas frustradas e de uma mega operação que contou com ajuda de helicóptero, a polícia sergipana, com ajuda da população, conseguiu capturar o menor, sem vida. 

Histórico
 

Nascido em Tomar do Geru, Pipita cresceu na zona rural da cidade e já demonstrava certo comportamento agressivo. Populares que viram o menino crescer contam que desde pequeno ele gostava de arranjar confusão. Pouco se sabe sobre o paradeiro de sua mãe, já o seu pai foi preso acusado de homicídio.

 

Um ex-professor do menor contou à equipe do Portal Infonet que antes de adentrar o mundo do crime, Pipita era alvo de preconceito por ser filho de um homem condenado por homicídio. A discriminação da população e a revolta de não ter pai nem mãe podem ter conduzido o menor ao mundo do crime.

 

Pipita começou a agir junto com alguns comparsas que aos poucos foram sendo pegos pela polícia. Mesmo assim, o menor não se intimidava e continuava a cometer crimes no interior principalmente pela região de Tomar do Geru, Cristinápolis, Umbaúba, Rio Real (BA) e Itaporanga D’Ajuda.

 

Nas buscas a polícia conseguiu achar roupas e drogas que estavam em poder do menor
O terror levou famílias da região rural a abandonar suas casas e tentar esconder as filhas pequenas, já que um dos crimes preferidos do menor era raptar e estuprar garotas menores de idade, só em sua cidade natal ele chegou cometer cerca de dez estupros. Uma de suas últimas ações foi o seqüestro de duas meninas, uma de 15 e outra de 13 anos que ficaram em poder de Pipita e seu comparsa Gago por quase dez dias, sendo torturadas diariamente até conseguirem fugir.

 

A perversidade e a frieza com que cometia seus crimes foi uma das marcas do menor. Além disso, chamou a atenção de toda a sociedade, a capacidade que ele tinha de despistar a polícia. Uma de suas táticas era se esconder no mato e só agir no período noturno. Nos últimos dias ele invadiu casas na região rural a procura de comida. Em uma dessas invasões roubou um rádio de pilha para acompanhar através da imprensa as notícias sobre as ações da polícia.

 

Depois de um desentendimento com Gago, que facilitou a fuga das duas reféns, Pipita seguiu sozinho em suas andanças até ser pego na madrugada do Sábado de Aleluia. 


Por Carla Sousa

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