O cantor Luiz Santos liderava o grupo de revoltados musicais. Com repertório vasto, que vai da MPB ao popular arrocha, chegava a faturar R$ 200 em uma noite cantando em bares e restaurantes, mas agora Luiz Canto Livre, como é conhecido, não chega a tirar nem R$ 100 por uma apresentação. “Tem bar que nem está mais investindo em música ao vivo por conta das apreensões de aparelho de som. Quando não é isso, é a polícia que chega com truculência mandando parar com o som alto. Engraçado que isso só acontece na orlinha da Coroa do Meio, do bairro Industrial e outros considerados mais simples”, conta Luiz. O cantor acredita que essa tendência prejudica bastante o turismo em Aracaju. “Os visitantes chegam quase meia-noite nos bares e não tem mais música nenhuma. Saem com raiva e debochando. Perde os empresários, perde a população e perde a gente que fica sem o cachê”, conta. Mas o espetáculo de revolta que o grupo de artistas pretendia dar no palco do MPE nesta segunda-feira precisou ser adiado. Dessa vez quem estava com a agenda cheia era o promotor Gilton Feitosa. Ele mandou avisar aos músicos que para serem recebidos eles precisariam agendar uma audiência com antecedência. Por Glauco Vinícius
Os trabalhos da Polícia Ambiental e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (EMSURB) no combate à poluição sonora agradam boa parte da população, mas uma outra parcela anda revoltada com isso: a dos cantores da noite. Na manhã desta segunda, 24, dezenas deles foram ao Ministério Público Estadual (MPE) solicitar providências que contemplem a eles e à população. Luiz Canto Livre, um dos revoltados com a situação
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