Ruy Pithon presta depoimento na Delegacia de Trânisto

Delegado Paulo Ferreira: "Já temos um norte" (Foto: Portal Infonet)

Está marcado para a tarde desta segunda-feira, 17, na Delegacia de Delitos de Trânsito, o depoimento do gerente de banco Ruy Pithon, que colidiu o veículo Pajero de placa OEJ 4671 no último dia 9 com um Ford Fiesta, de placa IAB 2480 em que estavam quatro pessoas, tendo morrido três. A motorista Viviane Machado Pascoalico já prestou depoimento ao delegado Paulo Ferreira.

De acordo com o delegado, já foram seis depoimentos até agora, entre eles, o da motorista do Fiesta. “Hoje à tarde, vamos ouvir o condutor da Pajero, o Ruy Pithon. Ele estava internado, passou por uma cirurgia na clavícula, mas já recebeu alta”, ressalta Paulo Ferreira.

Ele explicou que ainda não está comprovado se os dois sobreviventes do acidente haviam ingerido bebida alcoólica.

“Não existe nada comprovado porque não foram feitos exames de bafômetro e o exame de alcoolemia que o advogado de Ruy Pithon disse que havia sido feito, o hospital me negou, alegando que era preciso que fosse em defesa dele. Mas eu não disse que seria para acusá-lo. O Hospital de Cirurgia alegou ainda que a divulgação seria uma afronta ao Código de Ética da Medicina e que o paciente não havia liberado por escrito. Houve essa negativa do hospital e eu vou tentar resolver”, explica.

Ponto de Impacto

Paulo Ferreira esclareceu ainda que está com a perícia pré-agendada para esta terça-feira, 18.  “Isso para ver se identifico o ponto de impacto dos veículos, se bateram totalmente frontal, se bateram na lateral. Hoje vou receber o exame da criminalística que foi feito no local. As investigações estão decolando. Já ouvi a motorista sobrevivente, duas pessoas que estiveram logo depois no local do acidente e um amigo que resolveu os procedimentos junto ao IML”, diz.

O delegado disse ainda ser muito prematuro estar fazendo qualquer afirmação agora. “Mas já tenho um norte, preciso ainda das perícias e principalmente desse ponto de impacto porque o acidente se deu numa curva em ‘S’, um local da rodovia, em que o carro que vem da reta não vê o que vem na parte mais acentuada. Quando eles se defrontaram, segundo o depoimento da sobrevivente, todo mundo gritou e ela já se viu diante do outro veículo. É fundamental saber se bateram frontalmente ou de lado. Se ele viesse na mão e ela também na mão, não haveria choque. A perícia é quem vai confirmar”, destaca.

Quanto ao depoimento de Viviane Pascoalico, o delegado Paulo Ferreira afirmou que ela garantiu não ter bebido. “Ela afirma que não bebeu e não bebe em ocasião nenhuma, disse que vinha na mão corretamente e que foi pega já em cima. Só ela sobreviveu. Iam quatro pessoas, uma moça atrás do banco dela, a Klaudia Monique Caruso, 21, Felipe, que vinha ao lado e outro atrás, o Samuel Notre Dame, 25”.

Por Aldaci de Souza

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