O Convento do Carmo, localizado em São Cristóvão, conta agora com a sala Memória de Irmã Dulce. O espaço, inaugurado ontem, 4, foi idealizado pelo Memorial Irmã Dulce (MID) com o apoio dos frades Carmelitas do Convento onde Irmã Dulce viveu e foi consagrada freira em 1934. O projeto faz parte das comemorações pela passagem do Cinquentenário das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição criada pela religiosa em Salvador, Bahia. 
Segundo o assessor do Memorial e Cultura da Instituição das Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), Osvaldo Gouveia, a instituição já estava estudando a cidade de São Cristóvão há mais de nove anos, onde a carmelita viveu, identificando os locais que ela passou e fazendo todo o mapeamento. Com a inauguração da Sala de Memória, a OSID resgata mais um aspecto da trajetória da freira, quando definitivamente optou por servir os pobres e doentes decidindo seguir a vida religiosa. O espaço ficará aberto à visitação de terça a domingo.
A Irmã Dulce foi eleita em 2001 á religiosa do século, concorrendo com várias personalidades das mais variadas religiões como é o exemplo do Espírita Chico Xavier. No dia 8 de março de 2006, foi realizada uma pesquisa nacional e a carmelita ficou em primeiro lugar com 22% da aprovação como o perfil da mulher brasileira.
História da Irmã Dulce
A jovem Maria Rita chegou ao Convento do Carmo em São Cristóvão no dia nove de fevereiro de 1933. Em 13 de agosto participou, junto com as futuras noviças, da Cerimônia de Vestição, quando recebeu o hábito da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição e, para sua surpresa, o nome religioso de Irmã Dulce, em homenagem a sua falecida mãe.
Irmã Dulce permaneceu no convento de São Cristóvão por um ano e sete meses. Então, foi designada para o convento de sua cidade natal, Salvador. Mas, de acordo com as memórias escritas pela própria Irmã Dulce, a passagem por Sergipe foi fundamental para que definisse os rumos de sua vida religiosa. Por isso, a criação do espaço, objetiva preservar este importante momento na vida da freira, explicou o assessor de Memorial e Cultura da OSID, Osvaldo Gouveia.
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