SE registra 3.500 processos sobre violência doméstica

Evento aconteceu nesta sexta-feira, dia 15 (Fotos: Portal Infonet)

Somente no Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) tramita cerca de 1.300 processos mês, relacionados à violência contra a mulher. Já em todo o estado, esse número chega a 3.500. Esse dado foi passado pela juíza e coordenadora das Mulheres do TJSE, Adelaide Maria Martins Moura, durante o I Seminário "Autonomia da Mulher".

O evento foi promovido nesta sexta-feira, 15, pela Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas).

Na oportunidade, a juíza Adelaide Maria Martins Moura ministrou a palestra ‘Diga não à violência contra a mulher – Uma questão de Justiça’. “Temos um acompanhamento mensal de toda a estatística do estado. Em termos de Aracaju, que temos um juizado de violência doméstica e familiar, hoje tramita nele em torno de 1.300 processos mês, pois é um dado que todo o dia sofre alteração, mas a variável é sempre essa. Já em todo o estado, incluindo o juizado e seu interior, são em torno de 3.500 processos”, afirma.

Segundo a juiza Adelaide Maria, ações são realizadas pelo TJ em benefício da mulher 

A juíza destacou ainda as ações que vem sendo desenvolvidas pelo Tribunal de Justiça em benefício da mulher vítima da violência doméstica. “O Tribunal de Justiça através da coordenadoria da mulher integra hoje a rede pública que é formada para enfrentar e propor soluções para esse problema da violência contra a mulher. Essas ações são realizadas dentro dos três eixos previsto na Lei Maria da Penha, através de ofertas de melhor prestação jurisdicional, de melhor atendimento da equipe multidisciplinar do TJ a essas famílias, de melhor qualificação técnica dos operadores do sistema de justiça e para isso o tribunal vem trabalhando diuturnamente com capacitações interna, com oficinas, vivências para que todo o corpo de servidores como psicólogos, assistentes sociais e juízes estejam aptos a enfrentar esse tema que é delicado”, diz

Capacitação

De acordo com a presidente da Fundat, Glaucia Guerra, desde 2014, as cidadãs atendidas pela Coordenadoria das Mulheres do TJSE são encaminhadas aos cursos da Fundat, possibilitando a elas uma oportunidade de aprendizado e geração de renda.

“Firmamos a parceria com o Tribunal de Justiça há um ano para a oferta de qualificação profissional por meio do programa Conectando com o Social. Durante o final de 2014, verificamos que o programa foi um sucesso e que muitas mulheres que nos são encaminhadas pelo TJ, de fato, aderiram ao programa e se qualificaram. Então a gente resolveu trazer os instrutores e as alunas de cursos do SENAC e Fundat para este encontro. Unimos esforços junto com o TJ para que a gente aborde a temática de uma forma mais enfática para os instrutores e coordenadores, a fim de que eles estimulem as mulheres e contribuam para o empoderamento dessas vítimas de violência, para que ela estude e se qualifique para ter sua autonomia social e financeira”, conta.

Por Aisla Vasconcelos

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