Segundo dia do julgamento de Antônio Francisco

O julgamento de Antônio Francisco prossegue nesta quinta-feira, 17. Acusado de ter mandado assassinar o deputado Joaldo Barbosa, o réu enfrenta um júri popular composto por cinco homens e duas mulheres. A expectativa é que o julgamento, que acontece no Fórum Gumersindo Bessa, dure de três a quatro dias.

A previsão é que os debates iniciem hoje, 17, quando serão ouvidos a esposa da vítima, Edla Amaral, o seu motorista, o delegado Thiago Cayno e os deputados estaduais Pastor Mardoqueu e Adelson Barreto. O ex-superintendente da Polícia Federal, Kérsio Pinto, que ficou a frente das investigações na época, encontra-se numa missão no Amazonas não podendo testemunhar.

Já a defesa irá manter o mesmo enfoque que deu no julgamento do filho de Antônio Francisco, argumentando que as provas são frágeis e geram dúvidas. Com isto, não deve existir condenação.

O caso
Na época do crime, Antônio Francisco era suplente de Joaldo na Assembléia Legislativa de Sergipe. A trama teria sido articulada por Antônio Francisco, pelo seu filho, Garcez Junior, e pelo empresário Marcos Nunes – o Marcos Munganga. Estes dois últimos já foram julgados e condenados a 20 anos de prisão.

Até agora sete dos envolvidos julgados foram condenados, sendo que um deles, o empresário Floro Calheiros, continua foragido. Para os promotores Deijaniro Jonas e Rogério Ferreira, os denunciados arquitetaram e executaram o crime por interesses políticos.