Apesar dos investimentos e contratações feitas pelo presidente da Federação Sergipana, Renan Tavares, para o XXIII Campeonato Brasileiro de Seleções, o time sergipano ficou fora da classificação. Comandada pelo técnico Paulo Gambier, a seleção não conseguiu a classificação para as finais mas, segundo o presidente da Federação, o mais importante foi fazer valer a prática do salonismo nacional como principal atração da cidade, contando com a presença de estrelas como, Manoel Tobias, Falcão, Fininho e outros, em uma fase onde se reuniu o melhor do futsal mundial. Renan parabenizou aos atletas da seleção sergipana e prometeu, para breve, novos investimentos para o esporte local. Ele espera que o empresariado local se comova com as necessidades que o esporte naturalmente exige.
TORCEDORES – Para alguns torcedores, que durante toda a semana acompanharam o desempenho dos jogos, um dos fatores que poderiam ser mudados desde já é a indicação de atletas somente pertencentes aos times do Estado, disse o estudante Wilson Góes. Já o aposentado Manoel Luiz Santos acha que é certo a contratação de atletas de outros Estados, que tenham um potencial maior que os atletas locais, que sejam craques, porque as equipes de fora fazem isso; o que importa é o título de campeão e pra isso é preciso investir.
SELEÇÃO – Apesar da mescla de novos talentos e jogadores experientes, a seleção sergipana não conseguiu a classificação. Equipes sulistas demonstraram que não basta ter talento, é necessário muito mais que isso. A equipe sergipana, que utilizou apenas dez dias de treinamento, sentiu de perto a diferença de times muito mais treinados, a exemplo de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A seleção local até contou com jogadores talentosos e de nível de seleção brasileira, como o goleiro Baje e o sergipano Paulo Ricardo “Caca”, que atua no futebol catarinense e é o artilheiro da competição. Caca falou da importância do evento, onde se reuniu os melhores jogadores do futsal nacional; ressaltou que o investimento feito pela federação sergipana foi de suma importância, mas que os empresários locais precisam acreditar mais nos valores da terra. Questionado sobre a desclassificação, o goleiro Baje, ex da seleção brasileira e goleiro mais premiado do mundo, disse que o resultado é fruto de um trabalho onde o objetivo não foi alcançado; no entanto, também se aprende com as derrotas, basta que se queira leva-las como uma lição e não uma frustração. Já o sergipano Antônio Márcio, que defende o time da cidade de Gararu, disse que se houver apoio dos empresários locais, é possível competir de igual para igual com os times do sul e sudeste do país, já que aqui também existem vários bons jogadores; mas, lembra que esses investimentos devem ser feitos a nível profissional.
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