Semana da água termina com divulgação do plantio de 12 mil mudas

(Fotos: Portal Infonet)

Como parte do encerramento da Semana da Água, realizada entre os dias 21 a 29 de março, aconteceu na manhã desta segunda-feira, 29, no auditório da Codise o 1° Seminário do Programa “Preservando Nascentes e Municípios”, desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).

O projeto contempla ações de restauração florestal, com plantio de mudas de espécies nativas em áreas de preservação permanente; desenvolvimento de atividades de comunicação social e educação ambiental; produção de material educativo e instalação de estações hidrometeorológicas, com o monitoramento da qualidade da água.

Após 14 meses de atividades foi apresentado o resultado das ações de recuperação de nascentes e matas ciliares do rio Poxim e dos riachos Cajueiro-dos-Veados e Siriri-Vivo locais onde foram plantadas mais de 12 mil mudas com investimento de R$ 847 mil da Semarh. Os professores Robério Anastácio (Ciências Florestais) e Carlos Alexandre (Química) e José Waldson Costa de Andrade (Semear) apresentaram os resultados.

O agricultor Paulo da Conceição recebe diploma por mérito ambiental

De acordo com o secretário do Meio Ambiente Genival Nunes, o momento é de investir nos projetos de preservação que já estão em funcionamento. “Basicamente estamos finalizando essa semana estendida da água hoje com um debate sobre o nosso projeto Preservando Nascentes e Preservando a Vegetação Ciliar, isso envolvendo a Universidade Federal e o Instituo Semear. É um projeto onde a Semarh já investiu mais de R$ 800 mil. Então o plantio de 12 mil mudas, principalmente na bacia do rio Sergipe, na região do Poxim, Cajueira dos veados e do Siriri Vivo, mostra que esse é um projeto enorme e que tem muito a ver com a semana da água”, destaca.

Na ocasião cinco pessoas foram homenageadas por contribuição com o Programa de Preservação das Nascentes. O agricultor Paulo da Conceição foi um deles. “Eu ajudo o projeto no povoado Cajueiro em Areia Branca, nós plantamos nas margens do rio, explicamos para os proprietários de terra vizinhos a importância de preservar essas terras”, conta.

Por Bruno Antunes