Semarh divulga chamada para o projeto “Salas Verdes”

O projeto possui atualmente 357 salas espalhadas por todo país (Foto: Thales Vieira/Semarh)

Na manhã desta terça-feira, 9, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Superintendência de Qualidade Ambiental, divulgou a chamada pública para selecionar instituições interessadas no projeto “Salas Verdes”, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. As propostas devem ser remetidas ao Departamento de Educação Ambiental do MMA até 7 de fevereiro de 2018.

Durante a solenidade, inicialmente voltada para gestores ambientais municipais (prefeitos e secretários de meio ambiente), além de representes de consórcios de resíduos sólidos das regiões Agreste e Grande Aracaju, foi frisado que os espaços são destinados a atividades educacionais voltadas para a temática socioambiental, como centros de informação e formação ambiental.

De acordo com o gestor da Semarh, Olivier Chagas, educação é a base de tudo e o governo do Estado está buscando fazer a sua parte dentro do que rege a Política Nacional de Educação Ambiental, que é inerente à secretaria. “Nesse sentido, queremos contar com a sociedade para que ela seja parceira e consciente das suas obrigações com a preservação do meio ambiente. Essa é uma ação conjunta com o MMA, que entra com material didático para que possamos consolidar as salas. O nosso foco é que tenhamos essas salas em todos os municípios”.

Segundo a coordenadora do projeto em Sergipe, Elane Alvarenga, que também é integrante da Superintendência de Qualidade Ambiental, o projeto já foi lançado em 2016 e estava aguardando a liberação da chamada do edital para fazer a divulgação com todos os municípios do Estado.

“O projeto está dentro do plano de ação do acordo de cooperação feito entre a Semarh e o MMA. Além disso, municípios e instituições privadas podem participar. É um ambiente socioeducador de socialização das informações e capacitações da educação ambiental. Qualquer instituição pública ou privada pode implantar sua Sala Verde, porque não tem uma definição preestabelecida. Basta a instituição ter uma sala, mobiliário mínimo, internet, computadores, mesas, pois todo o material de informação na área de educação ambiental é fornecido gratuitamente pelo MMA. É uma maneira de capacitar estudantes e toda a comunidade em geral”, destaca Elane.

Para Caio Marcelo Valença, superintendente do consórcio do Agreste-Central, essa parceria da Semarh com o MMA é de suma importância para o fortalecimento da educação ambiental. “Queremos ser um multiplicador dessa prática. A Sala Verde também pode ser utilizada no reaproveitamento da compostagem, da merenda escolar para fabricação de adubos orgânicos, por exemplo”.

Opinião semelhante tem o superintendente do consórcio da Grande Aracaju, Etelvino Calazans. “Mais uma vez parabenizo o governo pela parceria com o MMA. Nós, como representantes de consórcios, estamos aqui para nos inteirarmos do projeto e quais benefícios aos municípios”.

No próximo dia 11 haverá outra reunião com os integrantes dos consórcios das regiões Sul e Centro-Sul e Baixo São Francisco.

Sala Verde

O Projeto Salas Verdes, coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) consiste no incentivo à implantação de espaços socioambientais para atuarem como potenciais Centros de informação e Formação ambiental. A dimensão básica de qualquer Sala Verde é a disponibilização e democratização da informação ambiental e a busca por maximizar as possibilidades dos materiais distribuídos, colaborando para a construção de um espaço, que além do acesso à informação, ofereça a possibilidade de reflexão e construção do pensamento/ação ambiental.

Sala Verde é um espaço definido, vinculado a uma instituição pública ou privada, que poderá se dedicar a projetos, ações e programas educacionais voltados à questão ambiental. Deve cumprir um papel dinamizador, numa perspectiva articuladora e integradora, viabilizando iniciativas que propiciem uma efetiva participação dos diversos segmentos da sociedade na gestão ambiental, seguindo uma pauta de atuação permeada por ações educacionais, que caminhem em direção à sustentabilidade.

O projeto possui atualmente 357 salas espalhadas por todo o país. As instituições participantes do projeto estão distribuídas em quase todos os estados e no Distrito Federal.

Sergipe possui duas sedes do projeto: na Universidade Federal de Sergipe e na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase)

Fonte: Semarh

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