Semarh realiza oficinas sobre Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca

Legenda
Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) realizou na manhã de ontem ,22, no município de Canindé do São Francisco e hoje, 23, no município de Poço Redondo, o segundo dia da  Oficina de Elaboração de Estratégias para a Construção do Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação  dos  Efeitos  da  Seca. 

A oficina tem como finalidade envolver a sociedade civil, o poder público, o governo municipal e instituições públicas e privadas para levantar estratégias para a construção do Plano Estadual de Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE/SE), como também apresentar uma primeira versão do programa, para avaliação da sociedade para identificar quais são as estratégias de atuação para o enfrentamento da desertificação no Estado de Sergipe.

“O objetivo da reunião é dar inicio ao pacto firmado por Sergipe no encontro de combate a desertificação, ocorrido durante realização do I Encontro Nacional de Combate a Desertificação (I Ened),realizado no ano passado com a participação dos técnicos ambientais da Semarh”, disse o superintendente de Qualidade e Educação Ambiental, Licio Valério.

Desertificação

Segundo revela, a desertificação se dar pelo processo de degradação das terras das regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas resultante de diferentes fatores, entre eles, as variações climáticas e as atividade humanas, no qual o processo deteriora as condições ambientais, afetando conseqüentemente as condições de vida da população que habita a região.

“A desertificação engloba a biogeografia local como um todo, ou seja, a degradação dos solos, dos recursos hídricos e da biodiversidade, resultantes de fatores climáticos e atividades antrópicas. No Brasil, a grande maioria das terras susceptíveis à desertificação encontra-se nas regiões semi-áridas, sub-úmidas secas do Nordeste”, afirmou Lício.

Durante a oficina, o superintendente abordou as principais causas da degradação das zonas áridas, mencionando que uma das principais causas se dar  sobre o uso inapropriado dos recursos da terra, agravados pelas secas, inadequado assim os sistemas produtivos e o crescimento da população e as demandas por alimentos que contribuem para a exploração dos recursos naturais.

PAE-SE

Segundo o superintendente o objetivo do programa visa definir ações prioritárias de combate à desertificação, como também ações que possam ser articuladas de forma integrada entre a Sociedade Civil, Governo Estadual, Municipal e Federal, com o intuito de fortalecer as políticas, programas e projetos já existentes definindo mecanismo de gestão, monitoramento e avaliação integrados no combate de desertificação no Estado de Sergipe, como também estabelecer estratégias  de ação a partir da consulta pública mediante ao combate de desertificação no Estado.

Oficinas

Legenda
As oficinas estão sendo realizadas pelos técnicos Glauberton Max, Ana Tres Cruz, Simone Freitas, Clélio Vilanova, Mirsa Leite, Beatriz Alemonge e Paula Luiza no qual  apresentarão a sociedade um diagnostico sobre a realidade mediantes aos eixos temáticos, no qual as pessoas irão falar sobre o cenário em que se encontram e logo depois estarão colocando suas posições para enfrentar a situação na qual estão vivendo.

“ A proposta é definir a partir desses eixos temáticos o diagnósticos da situação atual e as proposições para que o Estado e os governos façam o seu papel contra a desertificação aqui no Estado de Sergipe”, disse a coordenadora Ana Tres Cruz.

Para o secretário do Meio Ambiente, Genival Nunes, a importância da oficina decorre da possibilidade de integrar ações a partir da realidade que estão sendo apresentada. “No momento que esse programa for implementado, ele vai proporcionar que gestores públicos, a sociedade civil, tomem conhecimento de quais são as ações e como elas podem ser melhoradas, proporcionado assim uma melhoria da qualidade ambiental do alto-sertão sergipano”, afirmou o secretário.

Para o coordenador da Unidade de Conservação do Monumento Natural Grota do Angico,Jeferson Simanas, vê a oficina como um fator de sumia importância. “Como coordenador de uma UC localizada em uma área vulnerável aos processos de desertificação, que tem como objetivo a proteção ambiental destas áreas, é fundamental a participação de cada um que está presente, para que o projeto de conservação da biodiversidade esteja sempre presente em todas as reuniões referente a essa questão de alta relevância”, disse.

“ Essa reunião é muito importante pois iremos traçar diretrizes para integrar ações voltadas ao plano de desertificação, e o Banco do Nordeste, como órgão responsável  por ingerir recursos ,visa agilizar essa integração para fortalecer o desenvolvimento sustentável aqui no Nordeste”, mencionou o agente de desenvolvimento do Banco do nordeste, Enestro do Reis.

Participação

Esteve presentes nas oficinas do PAE, o diretor de Administração do CHEFS, Pedro Alcântara; o secretário de Gestão Governamental de Canindé, Antônio Carlos; o presidente do Instituto Xingó, José Reinaldo Falcão; o representante do IICA, Juliano Souza, a prefeitura Municipal de Porto da Folha, a Seagri, Emdagro, Banese, Cohidro, Pronese, Adema, Fadurpe, BNB, Defesa Civil, Prefeitura de Canidé, FEACOM, STTR, MPA, CMDS, PMCSF, FETASE, MST, Sindicato do Trabalhador, SDJBC e o MMTR.

Fonte: Semarh

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais