Senador explica caso do deslocamento da mãe

A semana passada, o escriba contou a história de uma paciente que, uma vez obtida alta na Clínica Renascença, seus familiares, especialmente o filho senador, queria que ela fosse transportada para uma residência através dos veículos do Samu. O caso teria chegado ao conhecimento do Prefeito Edvaldo Nogueira. Mas, de fato, o transporte foi feito por uma ambulância comum e o incidente foi superado.

O filho da paciente, d. Berila, o Senador Almeida Lima, telefonou ao autor destas linhas para lamentar que um fato desta espécie tenha se transformado numa crise política. Ele explicou que em nenhum momento participou dos fatos relacionados com sua mãe, d. Berila, de 83 anos, porque estava em Brasília. Foram seus irmãos e irmãs que cuidaram do assunto.

Ele explicou que d. Berila mora na residência dela, em Dores, onde dispõe de um “home care”, uma espécie de hospital caseiro. Como o seu estado de saúde agravou-se, o dr. Gilberto Santos, que é de Dores e atualmente responde pela diretoria de Saúde da Secretaria da Saúde e estava na cidade, aconselhou o internamento dela numa clínica de Aracaju.

Ele próprio, dr. Gilberto, ligou para o Hospital de Cirurgia e pediu uma UTI móvel, com oxigênio, para caso de necessidade, a trouxesse para Aracaju.
Quatro dias depois, diante das deficiências do Cirurgia, o seu médico, dr. Alberto Maia, achou melhor transferi-la para uma clinica em melhores condições, no caso a Renascença. O que foi feito.

Três ou quatro dias depois, seu estado de saúde melhorou, o médico deu alta e ela deveria ir, não mais para Dores, mas para a casa de uma irmã, que mora no conjunto Beira Rio, em Aracaju. O “home-care” (com cama hospitalar e oxigêncio) de Dores foi, inclusive, trazido para esta casa. O médico recomendava que ele fosse numa ambulância que tivesse serviço de oxigênio para se prevenir no caso de uma crise durante esta transporte.

Contatou-se o Samu, mas, quando se soube que ela é a mãe do Senador, entrou-se na politização da situação. Foi negado o veículo, sob a alegação de que o Samu não faz transporte, mas sim remoção em caso de acidente. “Ela iria ser transportada de uma clínica para o hospital de sua própria casa. Como o veículo foi negado, o médico resolveu arriscar e a levou numa ambulância comum”.

“Diante da situação estive com o Ministro da Saúde comunicando-lhe o fato e vou entrar no Ministério Público para que os fatos sejam devidamente apurados. Até porque não se pedia nada ilegal ao Samu: um dos objetivos do Samu é justamente fazer o transporte de pacientes em situação delicada”, afirma o Senador Almeida Lima.

Por Ivan Valença

 

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais