“Sensação de dever cumprido”, diz Eloy sobre operação

Coletiva esclareceu a operação realizada para prender Floro que acabou sendo alvejado (Fotos: Portal Infonet)
Na tarde desta segunda-feira, 11, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) explicou durante coletiva a operação que terminou nas mortes de Floro Calheiros, Lucas Calheiros e Rafael Borges. A operação da polícia também feriu o filho de Floro, Fábio Calheiros, que permanece internado no Hospital da Polícia Militar em Aracaju. De acordo com o superintendente da Secretaria de Segurança Pública (SSP), João Batista, a informação de que Floro estaria em uma propriedade no Estado do Tocantins foi confirmada na noite do sábado, 9, até madrugada do domingo, 10.

 

João Batista afirmou que foram mantidos contatos com policiais da Polícia Rodoviária Federal do Tocantins, além da Polícia Federal, Polícia Militar e Civil. O superintendente esclareceu que as policias agiram de forma integrada e que ao longo das investigações foram enviadas equipes para Bahia, Alagoas, Tocantins e alguns Estados do Norte do país. Questionado sobre porque mesmo tendo a informação da pista do foragido, a polícia sergipana não enviou equipes para o local, João Batista disse que a polícia agiu de forma integrada e que a

João Batista disse que Fábio foi transferido porque tem mandado para cumprir no Estado
Polícia Federal tem mais condições de atuar por ter superintendências em quase todas as regiões do Brasil.

 

O secretário João Eloy afirmou que a intenção era resgatar Floro com vida, mas os policiais foram recebidos com rajadas de tiros, o que provocou uma reação e a morte dos suspeitos. “O dever foi cumprido, infelizmente houve a morte. A polícia não ficou intimidada com as declarações de Floro à imprensa, continuamos investigando até que chegamos a ele”, declara Eloy, ressaltando que os policiais que participaram da ação não foram feridos.

 

Transferência de Fábio  

 

Respondendo sobre a afirmação do advogado que disse que a SSP expos Fábio Calheiros como troféu, o delegado da Polícia Federal, Marcos Custódio, mencionou que após o ferimento a tiro, Fábio foi socorrido e realizou uma cirurgia e que após autorização médica foi realizada a transferência de Fábio para o HPM/SE. A transferência foi feita em uma aeronave da PF do Tocantins.

 

João Eloy disse que o dever foi cumprido
O representante do HPM Tenente-Coronel Lincoln contou que nesse domingo, 10, ao meio-dia foi contatado pelo secretário Eloy sobre a transferência de Fábio e que foi encaminhada uma equipe médica ao aeroporto de Aracaju para providenciar o socorro. “O estado de saúde dele é bom, é estável, quero dizer para a família que ele [Fábio] está sob a nossa responsabilidade, recebendo todos os cuidados”, disse Lincoln, que apresentou um boletim médico assinado pelo diretor técnico e presidente do hospital, o major Carlos Alberto Campos Cardoso.

 

João Batista ressaltou ainda que a polícia não expôs Fábio como troféu, conforme comentário do advogado, mas que a transferência foi necessária porque o filho de Floro responde a um processo na Justiça sergipana. “Ele possui um mandado em Sergipe, o estado de saúde foi avaliado, não é um troféu. Ele veio aqui para responder ao que deve à Polícia sergipana”, frisa.

A polícia agiu de forma integrada junto com PF, PRF, PC e PM
 

Investida da Polícia

 

Ainda questionado sobre a atuação da polícia e o fato de mesmo ferido Floro ter roubado um carro para empreender fuga, o superintendente da Polícia Federal, José Crivaldo, foi enfático. “Com duas pistolas nove milímetrso é fácil roubar um carro”, lembrou o delegado.

 

João Batista ressaltou que todas as circunstâncias referentes a atuação da polícia do Tocantins serão objeto de uma investigação.  

 

Por Kátia Susanna

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