Sentença de Habeas Corpus sai entre 90 a 180 dias

Roberto Jefferson entrega pedido de Habeas Corpus a Artêmio Barreto, presidente do TJ
O advogado criminalista Roberto Jefferson entregou na manhã dessa quinta-feira, 5, o pedido de Habeas Corpus do empresário Floro Calheiros, acusado de três crimes em Sergipe. Jefferson foi até a sede do Tribunal de Justiça para entregar o documento de 60 páginas pessoalmente ao presidente do órgão, Artêmio Barreto. No pedido, o advogado argumenta falta de consistência na acusação do Ministério Público contra seu cliente.

“Nós entendemos que a denúncia é nula, porque não tem fundamento fático, não prova uma acusação verdadeira contra Floro”, diz o ex-deputado. A sentença sobre o pedido de habeas corpus deve sair entre 90 a 180 dias, quando o desembargador Netônio Machado emitirá seu parecer. “É um processo que envolve muita pesquisa. Imagino que só a fase de estudos deve durar 90 dias”, complementou Jefferson.

Os advogados Itapoã Messias, Flamarion D”Ávila e Roberto Jefferson
O pedido de libertação de Floro Calheiros está pautado na argumentação de que a acusação do MP não tem fundamentos claros. “A acusação do Ministério Público é que ele seria o mandante do mandante. Isso é uma coisa patética. Ele é acusado de ser o mandante do deputado Antônio Francisco, ao qual teria emprestado dinheiro, mas o ex-deputado é uma  pessoa rica, independente”, disse o advogado.

Durante a visita ao Tribunal de Justiça, Jefferson estava acompanhado dos advogados Itapoã Messias e Flamarion D’Ávila, responsável pela defesa de Floro em Sergipe. Os filhos Paulo e Fábio Calheiros, e a irmã do acusado também estavam presentes. “Nós temos certeza da inocência dele, e vamos trabalhar para isso”, disse Paulo Calheiros.

Pedido de Habeas Corpus (clique para ampliar)
Acusação na Bahia

De acordo com Paulo, a acusação de assassinato do deputado Maurício Cotrim na Bahia está prestes a ser esclarecida. A família de Coltrim teria assumido que Floro não teria razões para assassinar o deputado, e tudo não passaria de uma armação para incriminar o empresário. A família de Floro atribui as acusações de crimes em Sergipe a perseguição política.

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