Jornalista e crítico musical (um dos mais importantes do país) Sérgio Cabral esteve em Aracaju no final de semana e, à noite, no auditório principal do Aquários Hotel, recebeu jornalistas, músicos e intelectuais para um bate-papo amigável, principalmente sobre música. Foi logo fazendo uma revelação. De um aos cinco anos de idade, ele morou com sua família em Aracaju, antes de se transferir para o Rio de Janeiro. Ele disse estar cansado de ouvir essa história de que “o samba morreu”, e o ritmo continua aí, vivo e dando bons frutos. Sobre a tecnologia, ele disse que ela avança tão rapidamente “que ainda não tive tempo de me situar”. Ele considera o MP3 um avanço tão extraordinário que permite à qualquer pessoa ter em casa “uma rádio que só toca o que ele deseja”. Mas, mostrou-se preocupado com o lance dos direitos autorais, cada vez mais complicado de cobrar. Sérgio Cabral, além de dono de um conhecimento fantástico de músico, tem um papo agradabilíssimo – e demonstrou isso neste contato informal com os aracajuanos, artistas ou não. Por Ivan Valença
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