Sergipanos participam do 2º Acorda Aracaju

Manifestantes saíram as ruas de Aracaju (Fotos: Portal Infonet)

“Se João não revogar a cidade vai parar”. Com essas palavras de ordem, diversos manifestantes protestaram no 2º Acorda Aracaju realizado nesta terça-feira, 25. Com cartazes nas mãos e sob muito apitaço, os manifestantes se concentraram na praça Fausto Cardoso.

O objetivo é exigir o cumprimento dos direitos da população e reivindicar a revogação da passagem da tarifa do transporte coletivo da capital. Segundo os organizadores do evento, aproximadamente 10 mil pessoas participam do ato.

Após concentração, os sergipanos saíram em passeata pelas ruas de Aracaju e percorreram as avenidas Ivo do Prado, Barão de Maruim, Avenida Augusto Franco (antiga Rio de Janeiro) e Desembargador Maynard. A marcha segue para o Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju.

De acordo com Demétrio Varjão, um dos integrantes do Movimento Não Pago, o movimento prega a revogação da tarifa. “Não nos sentimos contemplados com essa redução porque pedimos a revogação do aumento ou a redução da passagem para R$ 1, 92. A decisão de João teve o objetivo de reduzir a manifestação. Além da redução, defendemos a municipalização do transporte público para que ele seja gerido pelo município e não pelos empresários”, afirma Demétrio.

Júlio César diz que o prefeito quis calar a boca do povo com R$ 0,10 centavos

Público lotou a praça Fausto Cardoso

Trabalhador faz sua reivindicação

Os estudantes Julio César Santos Lima e Jéssica Santos levaram o seu cartaz para pedir mudanças para o país. “O prefeito quis calar a nossa boca com R$ 0,10 centavos. A maioria dos ônibus está sucateada, mas o povo tem que entender que a gente pode fazer a mudança”, diz.

Contra a corrupção, pela educação e melhoria na segurança pública foram algumas das bandeiras levantadas pelos manifestantes que foram ao ato.  A estudante Roberta Santos foi reivindicar uma saúde pública de qualidade. “Queremos muito mais do que transporte. Os médicos estão sem condições de atender a todos. Não têm vagas suficientes e os pacientes estão morrendo nas filas dos hospitais por falta de atendimento”, pede.

Após o final do ato, os representantes do movimento pretendem se reunir para definir os próximos passos e possíveis atos.

Por Aisla Vasconcelos

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