Sergipe amanhece de luto

Sergipe amanheceu, nesta segunda-feira, abalado com duas mortes: o empresário Gentil Barbosa e o sindicalista Carlos Gato.

Gentil Barbosa – O empresário vinha de sua fazenda, em Lagarto, quando se sentiu mal no veículo em que viajava, tendo um enfarte fulminante. Infelizmente, Gentil Barbosa já chegou morto ao Hospital São Lucas. O corpo está sendo velado na Associação Sergipana de Supermercados, localizada na Rua Campos. O sepultamento será às 16 horas, no Cemitério Santa Isabel. A rede G. Barbosa, a 9ª maior do Brasil no ramo de supermercados, vai ficar fechada durante toda segunda-feira. Gentil Barbosa, juntamente com o irmão Noel Barbosa, era o principal dono dessa rede de supermercados, com um total de 32 lojas.

Carlos Alberto dos Santos – O sindicalista, conhecido como Carlos Gato, liderou campanha pela abolição do trabalho infantil nos campos da citricultura de Boquim, trabalho que o projetou nacionalmente. Filiado ao Partido Verde, foi eleito vereador no ano passado, aliás, seu primeiro mandato político. Preparava-se para ser candidato ao Senado pelo seu partido. Ultimamente, vinha se manifestando contra o prefeito de Lagarto, Jerônimo Reis, cuja política condenava. Teve, inclusive, uma briga com o filho dele, Fábio, dono de uma boate naquele município. Carlos Gato foi assassinado na noite de sábado, por volta das 22 horas, na cidade de Pedrinhas. Ele viajou à cidade para se encontrar com uma namorada. Ao entrar no bar, local do encontro, foi recebido por um homem. Logo após, recebeu um telefonema e saiu com esse homem, que disparou um total de 10 tiros. Gato ainda tentou escapar pulando um muro, mas já estava demasiado ferido. Testemunhas dizem que, nas proximidades, havia um carro parado com dois homens observando toda a cena.