“Sergipe apresenta superávit comercial pelo 2º mês consecutivo”, por Saumíneo Nascimento

A balança comercial sergipana apresenta superávit comercial pelo segundo mês consecutivo em 2005. No mês de junho, o valor das exportações sergipanas foi de US$ 11.491 mil, o que representa um crescimento de 17,87% em relação ao mês de maio/2005, já as importações sergipanas em junho/2005 totalizaram US$ 10.333 mil, o que representa um crescimento de 63,65% em relação às importações do mês de maio/2005, como conseqüência o mês de junho/2005 apresentou um superávit comercial de US$ 1.158 mil. Registre-se que superávits consecutivos em Sergipe não ocorre há muito tempo. Com isso, caiu mais uma vez o déficit comercial acumulado em 2005 que agora é de US$ 9.674 mil.

Comparando-se com o mesmo período do ano passado janeiro a junho de 2004, as exportações sergipanas apresentam um crescimento de 68,80% e as importações uma queda de 18,63%. As exportações sergipanas no 1º semestre de 2005 totalizaram US$ 33.585 mil e as importações US$ 43.259 mil.

Está ocorrendo uma verdadeira gangorra da liderança das exportações sergipanas em 2005, o açúcar já foi líder, os sucos de laranjas também e agora quem passa a liderar é a uréia com um valor exportado de US$ 11.057.831, equivalentes a 51.082,6 toneladas, representando 32,93% das pauta de exportações de Sergipe no 1º semestre de 2005 e ainda, apresentando um impressionante crescimento de 373,98% em relação ao 1º semestre de 2004. Os sucos de laranjas congelados passam a ocupar a 2ª posição, com exportações no montante de US$ 7.393.370, equivalentes a 10.824,6 toneladas e representando 22,01% da pauta de exportações de Sergipe no 1º semestre de 2005, registre-se que houve uma queda de 16,94% em relação aos valores exportados no 1º semestre de 2004. 

Em 3º lugar fica o cimento, em 4º lugar os tecidos de algodão e em 5º lugar o açúcar. O maior incremento nas exportações foi para tecido de algodão tinto – ponto sarjado com uma evolução de mais de 500%.

Entre as empresas exportadoras, a Petrobrás consolida a liderança no 1º semestre de 2005, ficando a Maratá Sucos do Nordeste Ltda em 2º lugar, a Cimento Sergipe S/A – CIMESA em 3º, a Santista Têxtil Brasil em 4º lugar e a Tropfruit Nordeste S/A em 5º lugar.

Com relação aos destinos das nossas exportações, a novidade o Estados Unidos também consolida a liderança, recebendo 27,87% das exportações sergipanas no 1º semestre de 2005, vindo logo em seguida, o Chile, a Holanda, Burkina Faso e Espanha. Registre-se que no caso do Chile no 1º semestre do ano passado Sergipe não tinha efetuado exportações para aquele país. Vale registrar também a excelente evolução das exportações sergipanas para Portugal, saindo de 4.695 para US$ 45.278, com um crescimento de 864,39%, o maior entre os países de destino das exportações sergipanas.

Nas importações os dois principais produtos (trigo e algodão) registraram queda de 4,18% e 59,81% respectivamente. O trigo ainda lidera a pauta de importações sergipanas com US$ 7.904.010 equivalentes a 60.720 toneladas e 18,27% da pauta de importações.

O Moinho Sergipe S/A foi o maior importador de Sergipe no 1º semestre de 2005, com 18,27% da pauta, seguido pela Petrobrás com a 15,33%, Santista Têxtil Brasil S/A com 8,93%, Santista Têxtil Brasil S/A com 8,93% e Crow Embalagens S/A com 8,29%.

Os Estados Unidos que é o principal destino das exportações sergipanas é também o principal país fornecedor de produtos para o Brasil, logo depois vem Argentina, Alemanha, Venezuela e Suíça, além de diversos outros países.

A nossa torcida é que esta retomada do superávit comercial sergipano que se repete em junho, também ocorra em julho, sendo continuado e Sergipe passe a sair da lista dos estados deficitários na Balança Comercial.

No caso no Banco do Nordeste do Brasil, é feita a parte dele, participando da comissão de comércio exterior do estado, divulgando a cultura exportadora, participando dos eventos da área e realizando operações de câmbio que no caso no 1º semestre de 2005, fechamos mais de R$ 2,2 milhões dos R$ 1,5 milhões programados, o que significa um alcance de 149% da meta, o melhor resultado entre as Superintendências Estaduais do Banco do Nordeste.

Saumíneo da Silva Nascimento é economista e superintendente Estadual do Banco do Nordeste em Sergipe.

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