Sergipe comemora Independência do País

Desfile cívico na avenida Barão de Maruim
Tradicionalmente, Sergipe comemora o dia da Independência do Brasil com um desfile cívico na avenida Barão de Maruim. Muita gente, porém, aproveita o momento para outros objetivos. Há os que fazem comércio ambulante, os que catam material reciclável, os que apenas se divertem, os que protestam e, nesse ano de eleições municipais, os que fazem campanha.

 

Silvanete Góes está entre as pessoas que acompanham algum amigo ou parente desfilar. “Todo ano eu venho e acho muito bonito”, conta. Já Vera Gouveia foi à avenida atrás de divertimento neste feriado de 7 de Setembro. “Cheguei bem 

Vera Gouveia chegou cedo para conseguir um bom lugar
cedo para conseguir um lugar bom, eu amo assistir ao desfile”, diz sorrindo.

 

Entre o pessoal que aproveita a data para obter uma renda extra, estava Maria da Purificação. Ela conta que todos os anos monta sua barraca de comida e bebidas no mesmo local na avenida. “Esse ano as vendas estão excelentes, melhor que nos anos anteriores”, afirma animada. E complementa dizendo nem se importar por não poder assistir ao desfile.

 

Campanha

 

A campanha eleitoral que se faz entre um pelotão e outro do desfile não parece incomodar à platéia. “É um momento que eles têm pra fazer campanha”,

Políticos também aproveitaram para fazer campanha
acredita Vera Gouveia. Três candidatos à prefeitura de Aracaju e muitos candidatos a vereador estiveram fazendo corpo-a-corpo com a platéia. Além de muitos cabos eleitorais que distribuíam  material publicitário e empunhavam bandeiras.

 

A maioria, esperava o fim do desfile para engrossar as fileiras do 14º Grito dos Excluídos. Este ano, em Aracaju, duas marchas foram organizadas, uma que aconteceu na última sexta-feira, 5, composta principalmente pessoas ligadas à igreja católica. E uma outra que acontece neste domingo, após o desfile, com os movimentos sociais e muitos candidatos.

 

Grito dos Excluídos

 

Concentração para o Grito dos Excluídos
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Sergipe, Antônio Góis, explica que esta outra marcha pretende manter a tradição de realizar o Grito dos Excluídos no 7 de Setembro. “Até porque se faz um paralelo entre o Grito do Ipiranga e esse grito dos trabalhadores reivindicando direitos”, acredita.

 

Apesar de poucas pessoas estarem na concentração localizada na praça do colégio Atheneu, os organizadores esperavam a chegada de mais gente até o início da marcha. Sobre a participação dos candidatos na manifestação, Góis explica que não há como impedir. “Ano de eleição é sempre um ano problemático, com muitos candidatos mesmo”, diz.

 

Por Gabriela Amorim

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