Uma vida profissional intensa, que começou em conjuntos musicais que animavam as noites boêmias dos cabarés de Aracaju nos anos 50. Hilton Lopes nunca negou o seu passado. Mas, fazia questão sempre de lembrar que tinha uma família e a ela dedicava todo o respeito. Quando se voltou para o rádio, passou a ser o grande incentivador do Carnaval e do São João. Dedicava especial carinho ao bairro onde nasceu e onde morou até morrer: o Siqueira Campos. O Aribé, como ele o tratava. Nunca foi político, daí porque tinha a simpatia de todas as alas políticas do Estado. O ex-governador Albano Franco foi ao seu sepultamento, o governador João Alves mandou representante. Dado a tiradas jocosas, com “ditados” que sabia criar para os momentos cruciais, Hilton Lopes era dos papos mais agradáveis da cidade. Batendo-se num lugar-comum é o caso de se dizer que Sergipe ficou um tantinho menor com a partida de Hilton Lopes.
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