Do jeito que o PCS foi formatado, um servidor em início de carreira já vai ganhar em torno de R$ 2.000,00 – são R$ 900,00 de salário, 70% de gratificação, mais isso, mais aquilo, etc. e coisa e tal e aí que esse servidor ganhará mais do que, por exemplo, um médico do Hospital João Alves Filho. Um motorista ficará com um salário em torno de R$ 4.000,00. Por força desses aumentos astronômicos, o Tribunal de Justiça ultrapassaria facilmente a Lei de Responsabilidade Fiscal. E ninguém, entre os desembargadores, está disposto a assumir essa responsabilidade. Os servidores prometem paralisar com uma greve de advertência na 3ª e na 4ª feira, como forma de pressionar o pleno a aprovar o PCS. O problema é saber se os desembargadores vão agüentar a pressão, rejeitando o PCS tal como está ou simplesmente se transfere a discussão para o próximo ano. Do jeito que está, o tal Plano de Cargos e Salários não tem a mínima chance. E não adianta o presidente do Sindiserj, Hélcio Albuquerque, pressionar a patota que ninguém está disposto a botar o pescoço na guilhotina. Por Ivan Valença
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