Servidores da Cogerp fazem ato e cobram igualdade de direitos

Servidores pedem a abertura da mesa de negociação e tratamento igualitário (Foto: Sinpoltec)

Os servidores da Coordenadoria Geral de Perícia de Sergipe (Cogerp) fizeram um ato na manhã desta terça-feira, 27, em frente a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE) para cobrar direitos iguais nas credenciais de todos os servidores, a abertura da mesa de negociações e o encaminhamento a Procuradoria Geral do Estado (PGE) do projeto de lei que faz a restruturação da Coordenadoria.

De acordo com o presidente do Sindicato da Polícia Técnica (Sinpoltec), Carlos Alberto Tavares, os servidores querem igualdade de tratamento na carteira funcional. “Estamos exigindo um direito. Existe uma Lei Federal que regulamenta, mas há também um decreto do Governo que diferencia as carteiras funcionais entre os servidores antigos da base e os peritos que entraram pelo concurso. Queremos direitos iguais”, diz.

Carlos conta que a lei que regulamenta a Cogerp diverge da lei federal e precisa ser restruturada para contemplar todos os trabalhadores que atuam no serviço de perícia. “Temos funcionários que atuam no serviço de perícia há anos, a exemplo dos auxiliares de perícia e técnicos em radiologia, mas não são contemplados pela lei da instituição. Não é criar novos cargos, é aproveitar os servidores que já atuam no serviço de perícia. Não há perícia sem servidores. Queremos que a minuta do projeto seja enviada à PGE e isso não foi feito até hoje porque os gestores da Cogerp nunca quiseram”, afirma.

Os servidores aguardam posicionamento da SSP/SE (Foto: Sinpoltec)

Além disso, a categoria pede a abertura da mesa de negociação na Secretaria para facilitar as negociações das demandas e não travar o serviço. “Existem várias situações e problemas que precisamos resolver e isso não acontece porque não há dialogo com o coordenador da Cogerp. Hoje, fomos recebidos pelo subsecretário Coronel Andrade, que sinalizou que irá avaliar nossas demandas. Vamos suspender a mobilização por 15 dias e aguardar um posicionamento”, conta Carlos.

A SSP/SE informou que a demanda da categoria está sendo avaliada pelo Governo.

Por Karla Pinheiro

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