Servidores do Ceac criticam uso de farda

Ceac Rodoviiária Nova (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

Servidores do Centro de Atendimento do Cidadão (Ceac) do Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite [Rodoviária Nova] denunciaram ao Portal Infonet estarem recebendo represálias por terem participado da paralisação no último dia 22 de fevereiro.

De acordo com o oficial administrativo Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva, os servidores estão recebendo advertências escritas por se recusarem a usar uma farda. Procurado pela reportagem do Portal Infonet, o diretor do Ceac, Moisés Santana Santos garantiu que as denúncias são improcedentes.

Para Ivo Lúcio, “as advertências objetivam prejudicar os funcionários do Ceac

Servidores estão usando camisas para identificar o órgão
quando da avaliação ao final do estágio probatório. Os servidores que participaram da paralisação estão sendo penalizados, mas o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Sergipe trata do assunto de maneira geral (Lei 2.148/1977), portanto nenhum servidor concursado é obrigado a usar qualquer tipo de fardamento e muito menos nas cores do partido”, ressalta.

O diretor do Ceac Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, Moisés Santana, informou que os servidores estão usando uma camisa pólo com o símbolo do Ceac e a frase: ‘Posso ajudar?’ como forma de identificação.

“Aqui é um local muito grande e a maioria dos que procuram o Ceac é formada por pessoas que chegam do interior, vem da zona Norte e algumas pessoas não sabem ler, ficando perdidas procurando o Ceac. Foi quando, com base no artigo 250, inciso 10 da legislação estadual [que fala sobre o uso de fardamento por servidores públicos] nós chamamos os servidores e eles concordaram com a medida, inclusive assinaram no dia 10 para que começassem a usar a farda dia 21, antes da paralisação. Eu nem sabia que iam paralisar as atividades dia 22. Como é represália?”, indaga Moisés Santana.

Quanto às advertências, ele disse que ocorreu com um servidor que tinha assinado o acordo, mas foi trabalhar sem a camisa. “Junto com a advertência eu lhe dei o direito de defesa que já está nas minhas mãos para encaminhar à Secretaria de Administração, pois entendo que se o adverti não poderei julgá-lo e sim um superior meu”, afirma, acrescentando que o funcionário alegou estar sem a camisa porque vinha do médico.

Por Aldaci de Souza

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