Após entrevista coletiva concedida pelo presidente interino do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, e pelo secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, em Brasília (DF), foi apresentada uma decisão judicial que determina que as associações envolvidas com a greve garantam um mínimo de 50% (ou metade) dos funcionários em regime normal de trabalho. Mas os servidores sergipanos decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que seja derrubada a Medida Provisória 366, que divide o Ibama em dois e cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
De acordo com Carlos Alberto Prata, um dos representantes do Ibama/SE, explica que a decisão Federal é arbitrária. “Nossa decisão de paralisação é devido à medida de enfraquecimento da Instituição. É visivelmente inconstitucional essa posição do Governo de colocar metade do corpo (servidores) para trabalhar”, explica.
Ele coloca ainda que a posição do presidente Lula é “hipócrita”. “Engraçado como um presidente que trazia em seus discursos a cara da luta do trabalhador, permitir que algo deste nível possa acontecer. Ele é capitalista e não deixa de lado os interesses econômicos. E infelizmente mexeu com o pessoal do meio ambiente. Nós não voltaremos atrás e já entramos com uma ação contra a medida liminar”, diz.
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