Servidores do Incra estão em estado de greve

Os servidores de 22 superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), iniciaram a greve por tempo indeterminado desde a ultima segunda-feira, 21. No Estado de Sergipe a Associação dos Servidores do Incra (Asincra/SE) estabeleceu dois dias de debates com todos os servidores para analisar as pautas das reivindicações.

Na próxima segunda-feira, 28, os servidores do Incra em Sergipe realizam assembléia geral às 10h, na sede da instituição para decidir se aderem à paralisação nacional. Até lá os 109 funcionários da instituição permanecem em estado de greve.

Dentre as reivindicaçãoes está o pedido de incorporação de gratificações no salário – que corresponde a 85% do salário base. Eles reclamam que o vencimento que recebem atualmente é 50% menor em comparação com órgãos federais semelhantes ao instituto. Os outros pontos de pautas são: realização de concursos públicos, reestruturação do órgão, retirada do Projeto de Lei 01/2007 do Congresso Nacional e a paridade entre ativos e aposentados.

No ponto que se refere aos concursos, um dos integrantes da Asincra/SE, o tesoureiro Moacir Fraga, coloca que “mais funcionários deveriam ‘permanecer’ no Incra”. Dos cerca de 6.100 servidores na ativa em todo país, 30% estão em condições de aposentar. “Se não melhorar todas as condições, as coisas serão bem piores”, explica Moacir.

Ele conta ainda que há problemas estruturais que estão dificultando o trabalho dos funcionários. “Automóveis, computadores, GPS (Sistema de Posicionamento Global), máquinas fotográficas, estão defasados”, descreve o tesoureiro.


 

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