Servidores do Incra, Ibama e Iphan realizam manifestação
Os servidores do Incra, Ibama e Iphan, em Sergipe, se juntaram essa manhã, 3, para realizar uma manifestação pública em frente ao edifício Maria Feliciana, no centro da cidade. Os três órgãos estão em greve há mais de 40 dias e tentam negociar com o Governo Federal seus pontos de reivindicação. Em Sergipe, os servidores do Incra e do Ibama conseguiram judicialmente que o corte do ponto, determinado pelo presidente Lula, não fosse concretizado. 
Manifestação em frente ao edifício Maria Feliciana
O ‘Arraial da Cultura’ foi montado pelos servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para protestar contra a não instalação do Plano de Cargos da Cultura. “Apesar de termos tido paralisações de advertências, não foi cumprido o acordo de implantação do Plano”, diz Joseane Brandão, técnica do Iphan. O vencimento básico para um técnico de nível superior no instituto é R$263. A greve da categoria já dura 43 dias.
No Ibama, desde a semana passada o ponto foi cortado para os servidores de todos os Estados da Federação. Porém, em Sergipe, o comando de greve entrou com um mandato de segurança no Tribunal de Justiça. “Nós conseguimos a liminar favorável à Sergipe. E o Governo vai ser obrigado a nos reembolsar”, disse Fernando José, membro do Comando de Greve do Ibama no Estado.
O principal ponto de reivindicação do Ibama é a não divisão do órgão, imposta pelo presidente por medida provisória. “Nós lutamos contra o desmonte do Ibama. É um órgão que já tem dezoito anos e precisa de fortalecimento”, fala Fernando José. A votação para a provação da Medida Provisória deve acontecer amanhã, 4, no Senado, já que foi aprovada em primeira instância pela Câmara Federal. 
Assembléia do Incra essa manhã
O Incra em Sergipe também conseguiu uma liminar na Justiça favorável à greve, que impede o corte de ponto dos servidores. As negociações com a presidência e com o Ministério do Planejamento devem acontecer depois do dia 7 de julho. Hoje, 3, pela manhã os servidores estavam reunidos em assembléia com a Superintendência local para analisar a greve. “A manifestação continua até que o governo sente e atenda ao que estamos pleiteando”, diz Jaconides Santana, presidente da associação dos servidores.
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