Os trabalhos serão paralisados a partir de segunda-feira, 22 (Foto: divulgação) |
Após dois dias de paralisação ( 18 e 19 de junho) os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e da Justiça Federal, declararam, em assembléia ocorrida nesta sexta-feira ( 19), durante o ato público na frente do TRT, greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (22).
Sergipe, portanto, entra no quadro de estados que estão paralisados, aguardando as negociações entre o Governo Federal e a cúpula do Poder Judiciário em relação à recomposição das perdas salariais, que a categoria vem amargando há 9 anos, expressa no PL 28/15.
Os servidores aprovaram, além da greve por tempo indeterminado, a realização de assembléias diárias para avaliar o movimento.
Paralisações
A categoria avalia de forma positiva, as paralisações ocorridas nesses últimos dois dias. Na quinta-feira, a maioria das audiências foram suspensas no TRT, e nesta sexta-feira, todas as varas do Tribunal Regional do Trabalho estavam representadas no ato.
Nesta sexta-feira, além das manifestações e falas no carro de som sobre a motivação da paralisação dos servidores, o ato contou com três momentos importantes. O primeiro consistiu na declaração de apoio de um grupo9 de advogados trabalhistas, representado pelo Dr. Clodoaldo Andrade, que em suas palavras, deixou claro a importância dos servidores para bom andar da justiça.
“Sabemos que o grau de defasagem salarial de vocês, servidores do Judiciário Federal, vem aumentando ano a ano, e isso não corresponde com o empenho que vocês destinam a profissão de vocês, portanto, na data em que comemoramos o dia do advogado trabalhista, nos solidarizamos com o movimento dos trabalhadores do Judiciário Federal”
O segundo momento foi de muita descontração e saúde, através de uma aula de ginástica laboral , com todos os servidores, promovida pela profissional Tatiana Mendonça.
Por último, o SINDJUF/SE organizou uma palestra sobre “ criminalização do movimento sindical e o exercício de greve” com o diretor do Sindicato dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (SINDJUS), Plínio Pugliese.
Em sua exposição, Plínio fez um recorte histórico sobre a origem da greve até os dias atuais, além de ponderar as questões estratégicas do desenvolvimento de movimentos paredistas, que vão da organização sindical à disputa de hegemonia com a sociedade.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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