Servidores do TJ fazem vigília e pedem aprovação do PCS

Servidores farão vigília até amanhã
Os servidores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) estão em vigília na porta do órgão desde ontem, 1, e ficarão até amanhã, 3, quando está marcado para acontecer a votação do Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria. O objetivo da mobilização é divulgar para a sociedade a realidade salarial dos funcionários do TJ /SE e pedir aos desembargadores que coloquem o projeto em pauta e o aprovem.

Segundo representantes da categoria, amanhã os servidores lotarão o pleno da instituição, inclusive acompanhados dos seus familiares. O PCS entrou em pauta na quarta-feira passada, 26, mas foi retirado graças ao pedido de alguns desembargadores, que alegaram a necessidade de um estudo mais aprofundado do texto.

O vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário no Estado de Sergipe (Sindiserj), Anselmo Cardoso, falou que espera a boa vontade dos desembargadores e que os servidores lotarão o pleno para exigir seus direitos. Ele ressaltou a necessidade do plano: “não temos nossas atribuições devidamente legalizadas e regulamentadas”, disse, informando também que caso o

Anselmo Cardoso:vice-presidente do Sindiserj
plano não seja votado amanhã, 3, a possibilidade de uma greve não está descartada.

“Não queremos fazer greve de forma alguma. O que queremos é valorizar os funcionários do TJ de Sergipe. Amanhã faremos uma assembléia quando a votação acabar para decidirmos os encaminhamentos. Caso o parecer não nos seja favorável, podemos até tomar a medida mais drástica e histórica para esse tribunal, que é a paralisação das atividades”, falou o vice-presidente do Sindiserj.

O plano

O plano de cargos e salários dos servidores do TJ engloba benefícios para duas categorias. Para os técnicos administrativos prevê aumento de salário de R$ 1.144 para R$ 1.400, Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) de 20%, gratificação de 6% entre as letras e mais 6% para os técnicos que possuam nível superior.

Para os analistas judiciários a proposta é equiparar o vencimento com o salário de escrivão, o que faria com que o salário passasse de R$ 1.700 para R$ 2.700. A categoria também receberia  20% do GAJ e 6% entre as letras.

Por Letícia Telles

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