Servidores federais de diversas categorias paralisam atividades

O não cumprimento, pelo Governo Federal, dos acordos firmados na greve de 2005, que durou 75 dias, foi o motivo que levou os servidores do INSS, da Previdência, do Ministério da Saúde, da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e da Delegacia Regional do Trabalho a paralisarem as atividades hoje, 20, e amanhã, 21.

 

Dentre as reivindicações da categoria estão a reestruturação do plano de cargos e salários da Seguridade Social e do Seguro Social, melhores condições de trabalho, equiparação entre ativos e aposentados, aprovação da media provisória 301 e a realização de concurso publico.

 

Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado (Sindiprev), Ruy Melquíades, existe “uma necessidade urgente da realização de concurso público em todos os níveis e ministérios”. Só no INSS é preciso contratar 20 mil novos funcionários, na DRT, dois mil, e aproximadamente dez mil para os ministérios.

 

A paralisação é de caráter nacional. Em Sergipe 80% dos servidores estão paralisados, sendo que os funcionários do INSS de Itabaiana resolveram não aderir ao movimento. “Estamos trabalhando com um contingente mínimo para desbloqueio de pagamentos e realização de perícias que já estavam marcadas”, explica Ruy.

 

Com a suspensão das atividades durante os dois dias, os servidores federais que trabalham nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado, aproximadamente 400 funcionários, deixam de realizar 500 consultas e 800 procedimentos por dia. Apesar disso, Ruy considera que a paralisação é justa, “até mesmo para que haja uma melhora no atendimento à população”.

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais