Há 44 dias os servidores federais do INSS, do Ministério do Trabalho e da Saúde estão paralisados. Reivindicando uma reposição real das perdas salariais dos últimos anos, a categoria rejeitou a proposta do Governo Federal que indicava um pequeno reajuste, conforme definem os próprios grevistas, e o pagamento de gratificações a partir do ano que vem. De acordo com Isaac Silveira, secretário geral do Sindiprev, a categoria quer uma política de reposições incorporadas ao salário e não de gratificações. Ele informou que a proposta feita pelo Governo Federal já foi rejeitada em Sergipe e que a expectativa é de que ela não seja aceita também na planária nacional que será realizada hoje à tarde em Brasília. “Estaremos realizando hoje a tarde um plenária para avaliar a proposta. Aqui em Sergipe ela já foi rejeitada. Acredito que nacionalmente isso irá se repetir, o problema é que em alguns Estados o Ministério público está pressionando os sindicatos e aplicando multas, mas ainda assim acreditamos que a proposta não será aceita, pois não representa os nossos anseios”, explicou Silveira. O secretário geral do sindicato acrescentou que a mobilização dos servidores está intensa e que cerca de 80% dos servidores federais do Ministério do Trabalho e do INSS e 60% do Ministério da Saúde estão paralisados. Silveira acrescentou que na última sexta-feira os grevistas tiveram uma reunião com o presidente Lula e que a expectativa é de que a qualquer momento o Governo apresente uma nova proposta. Aqui em Sergipe, a categoria realiza uma nova assembléia na próxima segunda-feira, às 9 horas, no prédio do INSS.
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