Servidores ocupam a Prefeitura da Barra dos Coqueiros

Servidores querem a reabertura das negociações salariais (Fotos: Portal Infonet)

Os servidores municipais da Barra dos Coqueiros ocuparam a sede da prefeitura da cidade nesta quarta-feira, 30, para exigir que sejam reabertas as negociações acerca do reajuste salarial. A categoria está paralisada desde a última segunda-feira, 28, e promete greve por tempo indeterminado caso não seja recebida pelo prefeito Airton Martins.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Barra dos Coqueiros (Sindibarra), Verônica Silva, o canal de negociações foi fechado no momento em que prefeitura aprovou junto à Câmara de Vereadores o projeto que dá aos servidores um reajuste de 6,78%.

“O canal de negociações foi fechado a partir do momento em que o prefeito enviou de forma arbitrária o reajuste de 6,78%, que a categoria já havia rejeitado em assembleia. Ele impôs esse reajuste, quando exigimos 12%. Sem falar que eles não nos apresentam essa contra proposta sem justificar e nem apresentar uma planilha financeira explicando o motivo de não poder dar o reajuste”, explica.

Verônica Silva fala das reivindicações da categoria

As negociações, segundo Verônica Silva, aconteceram somente com o secretário de planejamento, e por este motivo, a categoria exige uma negociação com a presença do prefeito. “Queremos que o prefeito Airton Martins nos receba pessoalmente e se comprometa em atender as nossas reivindicações”, afirma.

Ainda de acordo com Verônica, a pauta de reivindicações dos servidores envolve outros diversos itens, que deverão ser discutidos futuramente. São eles: melhores condições de trabalho, correção do regime celetista, regularização do fardamento dos agentes de endemias, pagamento do 14º salário dos agentes de saúde, criação de um cartão alimentação que beneficie o servidores implantação de plano de saúde para o servidor.

Prefeitura

De acordo com o assessor de comunicação da Prefeitura da Barra dos Coqueiros, Elton Rickart, foi criada uma mesa negociadora, mas prefeitura e servidores não chegaram a um consenso. “O prefeito deu 9% de aumento, paga o piso nacional dos professores, mas devido a Lei de Responsabilidade Fiscal, só teve condições de dar o que foi determinado pelo Governo Federal", justifica.

Elton afirmou entender que o movimento grevista tem um cunho político. “Verônica exercia um cargo de comissão na gestão passada e o prefeito não concordando, suspendeu o cargo. Então, ela passou a se pronunciar negativamente, influenciando os demais servidores", alega.

O assessor destacou que o prefeito está disposto a negociar, mas só receberá os servidores após a suspensão da greve. “O prefeito propôs que fosse criada uma comissão e que a greve fosse suspensa. Assim no dia seguinte, eles seriam recebidos para a negociação”, finalizou.

Por Verlane Estácio

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