Sindesp rebate denúncias do Sindicato dos Vigilantes

Marco Pinheiro "As denúncias não são verdadeiras" (Foto: Portal Infonet)

O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp), Marco Aurélio Pinheiro, rebateu as denúncias da falta de condições de trabalho feitas pela diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe, que atuam em empresas privadas. Os vigilantes denunciaram à reportagem do Portal Infonet, na última terça-feira, 02, que a categoria sofre com a falta de equipamentos de segurança e remuneração baixa.

Marco Aurélio explica que os vigilantes recebem os equipamentos em boas condições de uso e que a cada 5 anos, após vencidos, os coletes são trocados. Ele explica ainda que a classe patronal sempre esteve à disposição para discutir com a categoria. “O colete tem validade de 5 anos atestado pelo ministério do exército. O colete fica com aspecto de usados, mas não estão fora da validade.  No colete há duas placas , mas existe uma capa que utilizada individualmente. Nos óbitos que já ocorreram, em dois casos, os dois vigilantes não estavam usando as placas e a capa. Assim fica mais difícil se protegerem”, explicou.

Sobre as armas, que estariam enferrujadas e sem condições de uso, segundo o presidente do Sindesp, os vigilantes fazem um retreinamento que ocorre a cada 2 anos, onde aprendem a dar manutenção nas armas. “Tanto no curso quanto no retreinamento eles aprendem manutenção e primeiro escalão, que é a limpeza da arma. Ele é um profissional treinado e capacitado para fazer a manutenção e limpeza da arma”, diz.

Categoria pede melhorias nas condições de trabalho

Os vigilantes alegam que as empresas devem fornecer assistência quando um profissional for vítima de bandidos, tanto na assistência psicológica quanto física. Todavia, Marcos Aurélio alega que as empresas fazem o acompanhamento muito próximo nos casos de um profissional ter que ser encaminhado a um hospital. “No caso do vigilante atingido na Endagro o dono estava lá esperando a maca que estava o vigilante, de um lado para outro na tentativa de conseguir um atendimento. Portanto dizer que não há assistência por parte da empresa não é verdade. Já o acompanhamento psicológico a empresa faz, uma vez que uma questão humanitária e estratégica. nenhuma empresa pode descumprir”, justifica.

Remuneração

Sobre o adicional de periculosidade e ticket de refeição, Marcos Aurélio conclui as explicações ressaltando que a lei é clara que necessita de regulamentação para que seja aplicada, de acordo com o artigo 195 da CLT. “A gente já paga 15% para todos os vigilantes. Nós propusemos dar mais 15% porque não hora que regularizar, que são os 30%, nós já estaremos pagando. Mas eles querem os 15% que já recebem mais os 30%”, conclui.

Por Eliene Andrade

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