Sindicato apresenta dados sobre finanças públicas do Estado

Célia Resende, presidente do Sindat
O Sindicato dos Auditores Tributários de Sergipe (Sindat) realizou um café da manhã nesta quinta-feira, 24, e apresentou à imprensa dados sobre as finanças públicas do Estado. “Os dados públicos precisam ser divulgados. A sociedade precisa saber como anda seu dinheiro”, acredita Marcos Lima, dirigente do Sindat.

 

De acordo com os dados apresentados, a dívida ativa do Estado é de mais de R$ 2,054 bilhões. Para a presidente do sindicato, Célia Resende, o governo deveria reverter essa dívida em recursos públicos. “O Governo do Estado precisa fazer uma cobrança mais incisiva desses devedores”, acredita.

 

Só de processos instaurados em 2007, o montante é de mais de R$ 320 milhões. “O governo reclama que não há verbas para dar aumento aos servidores, mas existem essas dívidas acumuladas desde governos passados”, acrescenta Célia Resende.

 

Serasa

 

Marcos Lima, dirigente do sindicato
O Sindat defende que os devedores de ICMS em Sergipe sejam inscritos no cadastro do Serasa. A presidente do sindicato explica que a proposta já foi encaminhada por ofício ao Governo do Estado, mas não houve resposta. Diante disso, o próprio sindicato se propôs a enviar a lista de devedores ao órgão.

 

“A assessoria jurídica do Serasa está analisando a nossa proposta e estamos aguardando”, explica Célia. O sindicato defende que a sociedade tem o direito de saber quem são os devedores do Estado.

 

Greves

 

Além do Sindat, estiveram presentes outros convidados, como o Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco). Ambos reafirmaram que as greves dos auditores I e II da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) continuarão por tempo indeterminado.

 

Os dois sindicatos reclamam da Mesa Setorial de Negociação que foi instaurada com a presidência do secretário adjunto da Sefaz, Fernando Marcelino. “Ele não tem poder decisivo”, afirma Marcos Lima. Eles reivindicam que a mesa seja dirigida pelo secretário Nilson Lima. Além dessa pauta conjunta, cada categoria tem suas próprias reivindicações.

 

Por Gabriela Amorim

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