Sindicato contesta cargo de major Edênisson

O Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju (Sigma) não engoliu a nomeação do major da Polícia Militar (PM), Edênisson Paixão, para a direção da Guarda. Isso porque este é um cargo que deveria estar extinto de acordo com a Lei nº 2984, decretada em 2001.

A informação foi dada pelo presidente do sindicato, Esdras Salén. O representante da categoria também acredita que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) está sendo pega de surpresa com o fato. “Acho que a prefeitura não tinha conhecimento desse trecho da lei, que foi assinada pelo então prefeito Déda”, conta Salén.

De acordo com o atual líder do Sigma, não há nada contra a pessoa do major Edênisson, apenas a luta para que a lei seja, de fato, cumprida. “Temos uma estima muito grande por ele, mas é fato que este cargo não deveria mais existir e que outras chefias precisam ser ocupadas por alguém de carreira na GMA”, explica.

Trecho da Lei que aponta a extinção do cargo assumido por major Edênisson

A Secretaria Municipal de Governo (Segov) contesta todas estas infornações.

Outras queixas

Salén também revelou que outras irregularidades, já expostas à PMA e à sociedade na greve ocorrida este ano, ainda não foram revistas, como a quantidade de guardas nas ruas. “Aracaju cresce e a Guarda Municipal não acompanha esse crescimento. Um concurso público já deveria ter sido feito há muito tempo”, opina Esdras.

Na mesma Lei nº 2984, é fixado um quadro ideal de 1.000 homens agindo na vigília pelas ruas da cidade. Hoje, menos de 200 trabalham na função.

Por Glauco Vinícius e Gabriela Amorim

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