Sindicato denuncia fábrica de revestimento

Alexandre: direitos trabalhistas desrespeitados (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Fabricação de Cerâmica do Estado de Sergipe (Sindceram) está insatisfeito com o tratamento que a Escurial Cerâmica de Sergipe está dando aos funcionários. Segundo o presidente do Sindceram, o acordo coletivo da categoria está sendo desrespeitado por aquela empresa desde o ano de 2013 e já há previsão que demissões ocorram na próxima semana. “Em Nossa Senhora do Socorro há duas empresas do mesmo setor produtivo e a Escurial está sempre desrespeitando os direitos trabalhistas”, ressaltou o presidente do Sindicato, Alexandre Delmondes.

O sindicalista revela que a Escurial está com perspectiva de homologar 15 demissões na próxima semana. “Não entendemos como uma empresa está investimento R$ 70 milhões na unidade fabril e hoje promove demissões”, ressaltou o sindicalista. “Justamente em um momento em que o Governo cria incentivos para as empresas evitarem demissões. Realmente, não compreendemos o que está acontecendo na Escurial”, ressaltou.

Segundo o sindicalista, o piso salarial para os funcionários de empresas da atividade ficou estabelecido em R$ 870, mas a Escurial se limita ao pagamento do salário mínimo. E há outras distorções, segundo o sindicalista. “Um operador tem salário de R$ 920, mas a Escurial paga apenas R$ 870. A cesta básica é de R$ 115, mas a Escurial dá um título de premiação, que é um quite equivalente a um ovo de páscoa sem recheio”, compara.

O sindicalista informou que a empresa não oferece plano odontológico e o valor estabelecido para o plano de saúde está muito aquém das necessidades do trabalhador. “Além de pagar mal, a empresa não dá condições sociais aos seus empregados”, diz.

O Portal Infonet tentou ouvir os dirigentes da empresa, mas não obteve êxito. Uma atendente, que se identificou como France, informou que o gerente estaria em reunião e se comprometeu a intermediar a entrevista. Mas até o momento não se manifestou. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações devem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 8000.

O presidente do Sindceram informou que desde o ano de 2013 não há acordo coletivo. Ele garante que a empresa, desde aquele ano, vem se recusando a negociar o acordo coletivo em decorrência da atitude do sindicato que ajuizou ação trabalhista reivindicando pagamento de gratificação a título de insalubridade.

*A matéria foi alterada às 11h59 para acréscimo de informação, contida no último parágrafo da matéria

Por Cássia Santana

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