Sindicatos discordam sobre paralisação dos ônibus

Os ônibus iriam parar de rodar sempre a partir das 19 horas. O curioso é que a decisão da entidade não foi ratificada por uma assembléia. Batista justificou que isto não precisou acontecer pois a necessidade de segurança é um consenso entre os rodoviários. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários do Estado de Sergipe (Sinditrese), José Adelson Carvalho, discorda da avaliação do colega sindicalista.

“Como podemos fazer uma paralisação sem consultar a categoria? Isto não é legítimo”, analisou Carvalho, que informou que a diretoria do Sinditrese estará realizando, no início da próxima semana, uma reunião para avaliar a realização de uma assembléia. “Infelizmente, desde o ano passado convocamos os rodoviários para discutirmos esta situação, uma vez chegamos a imprimir 2.500 folhetos convocando para uma assembléia, mas quase ninguém compareceu”, lamenta.

Adelson também acredita que se for decidida uma paralisação, estão não deverá ocorrer de forma parcial. “Teria que ser total, afinal pelo menos dois assaltos graves que aconteceram, inclusive que acabou com um colega motorista baleado, foram de dia. O policiamento ostensivo não deve se restringir ao período noturno”, defende o sindicalista, que acusa João Batista de estar “tentando fazer média com a imprensa” ao definir uma paralisação sem ouvir os trabalhadores da área.

Independente de contar com o apoio, ou não, dos rodoviários, o presidente do Sintra afirma que já enviou documentos, informando sobre a paralisação para Polícia Militar, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito e Setransp.