Sindicatos se unem para o 13º congresso da CUT

Evento acontece na Semear (Fotos: Portal Infonet)

Foi iniciado na noite desta sexta-feira, 31, a 13ª edição do Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores (CECUT). Com o tema ‘Educação, Trabalho, Democracia. Direito não se reduz, se amplia’, o evento vai até o domingo, 2.  De acordo com o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, o congresso visa unir forças sindicais para lutar contra as ações do governo federal que diminuem seus direitos,e  principalmente, para reforçar a luta contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, o PL da terceirização.

“Nós entendemos que a classe trabalhadora vive um ataque em relação aos seus direitos e reajustes fiscais do governo federal, além de ataque com relação ao congresso, que tem aprovado leis que atingem em cheio os direitos dos trabalhadores, e os governos estaduais e municipais que usam como pauta a falta de recurso para não honrar os compromissos com os trabalhadores”, acusa Roberto.

Roberto: classe trabalhadora vive um ataque

O evento tem participação de 220 entidades sindicais filiadas a CUT. O convidado para a palestra de abertura nesta sexta-feira foi o advogado Henri Clay. Já no sábado, de acordo com Roberto será feita uma Análise de Conjuntura Nacional e Internacional, além do balanço dos três anos de mandato da diretoria da CUT/SE e encaminhamento de propostas para a construção de um Plano de Luta. Domingo, o último dia do CECUT, é o momento da inscrição de chapas, apresentação de programas, eleição e posse da nova diretoria da CUT/SE, com mandato para os próximos quatro anos.

Enaltecendo a importância de reunir mais de 200 forças sindicais, o vice-presidente da CUT afirma: “temos o desafio de discutir aqui com os trabalhadores a superação desse cenário nacional, que hoje é adverso, principalmente, ao trabalhador. O PL 4330 é extremamente nocivo à classe trabalhadora, pois poderemos viver um retrocesso de direito inimaginável, levando Às condições de precarização do trabalho, redução de salários, e quadro de escravidão”, afirma.

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio

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