Sindilimp quer absorver acordo coletivo com a Torre

Apenas uma empresa comparece à audiência (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

Apenas uma empresa foi representada na audiência e acabou adiado o sonho do Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp) de tomar para si a responsabilidade pela convenção coletiva dos trabalhadores que atuam na limpeza urbana, realizada em Aracaju pela Torre Empreendimentos.

A audiência com os representantes do Sindilimp aconteceu no final da manhã desta sexta-feira, 28, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE) em Sergipe, mediada pelo superintendente substituto da SRTE, Nilson Socorro.

Seis empresas que atuam no segmento de limpeza urbana e comercial foram convidadas para debater a questão, mas apenas uma delas compareceu voluntariamente à audiência. Na oportunidade, o representante da empresa, Dickson Teles, informou que não poderia tomar posicionamento porque o acordo coletivo dos trabalhadores vinculados àquela empresa é conduzido por entendimentos realizados entre o sindicato patronal [Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação – SEAC] e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Sindicese) e que não tinha condições de realizar um acordo coletivo de trabalho diferenciado.

O advogado Antonio Pereira, que representa o Sindilimp e também presta serviços jurídicos ao Sindicese, informou que este sindicato enviará correspondência ao Seac comunicando o interesse da classe trabalhadora em legitimar o Sindilimp como representante legal deste segmento nas negociações trabalhistas. Ficou consensuado que a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego ficaria à disposição dos interessados para continuar com o debate posteriormente.

O presidente do Sindilimp, Rayvanderson Fernandes, está confiante. Ele explica que a ideia é que os interesses dos trabalhadores responsáveis pela limpeza urbana sejam representados pelo Sindilimp. “Vemos que há uma desvalorização com os profissionais da limpeza urbana, mas acredito que haverá uma evolução nos próximos chamados”, ressaltou o sindicalista. Segundo Rayvanderson, o assunto será novamente debatido na SRTE nos próximos 15 dias.

Por Cássia Santana

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