De acordo com a representante dos demitidos da Petromisa, Sueli Calil, não serão todos os que foram despedidos que serão anistiados agora. A portaria da Advocacia-Geral da União (AGU) prevê que poderão retornar os servidores que perderam o emprego entre 1990 e 1992, e que entraram com pedido de anistia nos dois anos seguintes. Além disso, eles têm que ter sido chamados em 2004 para reparar a cassação de anistia feita no governo Fernando Henrique Cardoso. “Não queremos criar expectativas do que não é real. Sem os dois processos, não há anistia”,
A notícia de que ex-servidores da extinta Petromisa, demitidos durante o governo Collor, seriam anistiados em breve gerou grande expectativa e muitas dúvidas entre os demitidos. Muitos deles procuraram o Sindicato dos Petroleiros de Sergipe (Sindipetro) em busca de esclarecimentos. Sueli Calil, representante dos anistiados da Petromisa
Tânia Fontes, diretora do Sindipetro
explica Sueli Calil. Assim, dos cerca de 1.100 demitidos, aproximadamente 300 deverão retornar do grupo Petrobras, que é formado, além da Petromisa, pela Nitroflex, Petroflex e Interbras (esta última foi a única empresa que ficou fora do prazo da Lei 8878/94 em liquidação e que teve alguns trabalhadores, funcionários da União, prejudicados).
A diretora do Sindipetro, Tânia Fontes, explicou que o sindicato está buscando outra forma de beneficiar os demais demitidos. A portaria da AGU prevê ainda que os processos desses demitidos que foram retidos em 1993 na Ministério das Minas e Energia (MME) serão revistos.
*Esta matéria foi alterada e ficou algum tempo fora do ar para que fossem feitas as devidas modificações.